terça-feira, 18 de janeiro de 2011
“Formosa és, ó Mãe Imaculada!”
“Ave, cheia de graça!” (Lc 1, 28). Com estas doces palavras o Arcanjo São Gabriel saudava a Virgem Maria no momento em que anunciava que ela seria a Mãe de Deus.
Que grandeza possuía a Virgem! Ela era toda cheia de graça, e onde só há graça não pode haver pecado. Com esta afirmação o Anjo não deixa dúvida alguma: aquela pobre moça de Nazaré tivera uma Imaculada Conceição, pois Deus precisava de um tabernáculo puro para vir ao mundo. Como seria possível o Santo Messias, o Filho de Deus, Aquele que viria ao mundo derrotar o mal, nascer de uma mulher pecadora? Então Deus preservou da mancha do pecado aquela que seria a mais bela flor do jardim da criação.
E como Deus caprichou ao criar Maria! Ele não poderia criar nada mais perfeito que ela, ao passo que se o fizesse, talvez criasse alguém com poderes divinos. Jamais poderia passar na cabeça de qualquer pessoa que houvesse um dia alguma criatura totalmente humana que possuísse tanta humildade, tanta sabedoria, tantos dons. Mas Deus fez essa criatura, pois seria seu primeiro sacrário, era Maria.
Não há como descrever quantas qualidades essa mulher possui. Talvez a melhor exemplificação para tamanha grandeza seja de São Luís de Monfort: “Deus ajuntou todas as águas e chamou de mar, ajuntou todas as graças e denominou-as Maria”. Apesar de ser um belo exemplo, ainda é muito vago. Jamais qualquer mortal poderá descrever a grandeza da Mãe Celeste.
E esse amor que por ela sentimos é um mistério tão sublime, tão apaixonante, tão envolvente que, certamente por inspiração divina, uma alma piedosa compôs o que muitos queriam dizer a Maria, mas não conseguiam: “Quero viver, cantando o teu sorriso, como o sabiá que canta o arrebol. E quando rouco largue minha lira, te cantarei com todo o coração!”
Salve Maria!!!
João Carlos Resende
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