"Sede pois, bendito, Senhor, por haver usado com vosso servo de tamanha bondade, segundo vossa misericórdia infinita." (Imitação de Cristo - Livro III, cap. XXI)
Obrigado Senhor, por mais um ano em nossas vidas.
Obrigado por nossas famílias, obrigado por todas as alegrias vividas em comum e por termos conseguido enfrentar as dores e principalmente por percebermos que essas cruzes carregas em conjunto se tornaram causas para nossa maior união.
Obrigado Senhor, pelos nossos amigos, pelos velhos que mantivemos, pelos que se afastaram - por motivos sérios ou não - mas que sempre terão um lugar em nosso coração, pelos novos amigos, principalmente os amigos na fé, novas bênçãos que o Senhor nos deu.
Especialmente agradeço aos meus amigos Jean Carlo, William e João Carlos que junto comigo batalhamos nesse nosso humilde apostolado na internet neste ano.
Já aproveitando, muito obrigado Senhor, por ter dado tantas graças e inspirações neste ano para que nosso simples trabalho neste blog pudesse ter ajudado no crescimento da fé de nossos irmãos que o acessaram, sabemos que tudo feito foi pouco mas que esse pouco foi guiado pelo Senhor e por isso gerou frutos.
Obrigado pelo nosso trabalho, por nos dar meio do nosso sustento material. Pelos nossos estudos, sejam sobre religião ou profissionais.
Obrigado por nos manter na santa fé católica, por nos dar pastores que batalham pelo revigoramento na Tradição na Igreja, e ninguém melhor para representá-los todos que Nosso Santo Padre Bento XVI, obrigado por nos ter dado um pastor que personifica o nome de “Vigário de Cristo” na Terra.
Obrigado Senhor, por ter mostrado nossos defeitos, por mostrar que somos tão pequenos e por nos ter resgatado naqueles momentos em que quase desistimos, por nos ter tratado com Misericórdia e Justiça.
Houve dores, cruzes a carregar neste ano, mas tudo foi pequeno perto da Graça recebida que é Vossa companhia ao nosso lado em todos os momentos de nossa vida, nos sacramentos, principalmente no Santíssimo Sacramento da Eucaristia e também na vossa palavra. Quando paramos para refletir como foi o ano, não temos o direito de reclamar, recebemos muito e muito mais que merecemos.
"O objetivo de um ano novo não é que nós deveríamos ter um ano novo. É que nós deveríamos ter uma alma nova". (G.K. Chesterton)
Se fossemos agradecer por tudo escreveríamos pelo próximo ano todo, então, agradeço a tudo agradecendo por o Senhor nos ter dado o que lhe é mais caro, mais precioso: Muito obrigado Senhor, por nos ter dado Vossa Mãe como Mãe nossa, obrigado por Ela ter guiado nossas famílias, amigos, trabalho e apostolado em direção ao Senhor, por Ela nos ter mostrado o seu Amor, a direção da nossa esperança e ter sido sustento da nossa fé.
Consagramos todo esse ano que se inicia ao Senhor, nosso Deus e Salvador, pelas mãos santas de Vossa Mãe Maria, que Ela seja o caminho para que o Senhor torne-se o Rei da nossa vida.
"Oh Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus. Semper, cum Petro, ad Jesum per Mariam.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Natal, Natal. Poucos te conhecem de verdade...
Mais uma vez chegou uma das datas mais especiais da Santa Igreja: o Natal do Senhor
Jesus. E mais uma vez o Papai Noel parece ser mais lembrado que o verdadeiro dono da festa. As pessoas acorrem todas às lojas com sorrisos de imensa satisfação para adquirirem dotes para seus amigos e parentes. Seus olhos brilham em frente a manequins e vitrines. E enquanto o “bom velhinho” (que de bom não parece ter nada, pois apenas incentiva um consumo desregrado, que levam muitos a entrarem em dívidas grandiosas) se sustenta como um astro na mídia, o pobre Menino Jesus está lá em sua humilde manjedoura, – que não sua é, na verdade – aquecido pelo calor dos animais que lhe rendem a homenagem que seu povo esqueceu de lhe prestar.
Oh irmãos, enquanto nos aquecemos nesta noite com as mais sofisticadas roupas e as mais caras bebidas, nosso Deus recém-nascido está envolto por um pobre pano, deitado em palhas que serviriam de alimento para muitos animais. Nossas casas estão todas ornadas com os mais belos enfeites natalinos, mas a “maternidade” que recebeu o maior presente de Deus para os homens é um estábulo, ou um curral como diriam os humildes camponeses, enquanto nos fartamos com deliciosas carnes e iguarias, José e Maria passam fome e frio em uma terra distante de Nazaré, onde moravam.
A TV nos presenteia neste dia com shows dos mais famosos artistas, com as mais caras produções do cinema e com a melhor programação do ano. Felizes foram aqueles pastores que foram presenteados com o canto dos Anjos nas alturas e contemplaram a face de Deus, tão humilde quanto eles. Pastores estes que presentearam Cristo primeiro, que é bom lembrarmos que eram tidos como delinqüentes pelo povo em sua época. E nós hoje nós vemos pobres mau vestidos nas ruas e avenidas e já julgamos estes infelizes (no bom sentido da palavra, se é que há bom sentido para definir uma palavra que se refere àqueles que não têm nem o que comer muitas vezes) como sendo ladrões, salteadores e batedores. Mas nos esquecemos que talvez estes sejam os pastores de nossos tempos que realmente receberam Jesus no Natal. Não quero ser socialista, mas esta é a verdade...
À meia-noite, no meio de nossa comilança, desejamos um Feliz Natal a todos, mas esquecemos de dar os parabéns ao aniversariante. Enquanto nos fartamos a Missa do Galo está lá vazia. Isso sem contar que em muitos lugares esta já nem acontece mais à meia-noite, e sim às vinte horas, pois o risco da Igreja ficar vazia é enorme se esta for celebrada em seu horário tradicional.
Ah Belém, você é tão pequenina, mas é tão grande! Vejam só; o Redentor escolheu nascer numa vilazinha insignificante e morrer na metrópole de seu tempo, talvez para nos mostrar como é belo a humildade e como é desprezível a prepotência e a arrogância.
Aquela estrela de Belém, tão bela, tão formosa, tão luminosa, que conduziu os Magos até Jesus parece que já não faz sentido para os homens hoje. Infelizmente a estrela que tem guiado a humanidade leva à ganância, ao ódio, ao desprezo, ao desamor; leva ao Inferno.
Pensando bem, analisando a situação, será que os “sacoleiros” de fim de ano são realmente felizes? Será que sua alegria é sincera? Creio que não. Regozijariam muito, mas se soubessem qual é o verdadeiro sentido do Natal. O brilho de seus olhos seria muito mais intenso contemplando um presépio que admirando manequins. No princípio Jesus foi recebido por tão poucas pessoas e agora já não é mais diferente. Infelizmente o Natal virou uma festa do comércio, para o mundo, é claro, pois para os cristãos esta ainda é a festa que celebra o Sol de justiça que nasce para a Terra.
Oh Menino Jesus, como queria eu poder te envolver nos meus braços, contaminados pelos mais horríveis pecados. Gostaria tanto de transformar meu coração em um estábulo cercado e ornado de humildade para Vos receber. Desejo tanto que meu amor seja as palhas que lhe deram “conforto” naquela noite linda. Como ficaria agradecido se aceitasse as pulsações de meu coração como se fossem o cantar do coro dos Anjos! Que o sopro de minhas narinas seja qual sopro daqueles animaizinhos que Vos aqueceu em meio ao frio da madrugada.
Senhor, perdoe a limitação de minhas palavras; sou tão ingênuo! Como gostaria de poder Te louvar ainda mais com as mais belas considerações e os mais belos elogios. Mas como não sou capaz, entenda minha fraqueza e ouça meu único pedido neste dia: Oh Jesus, que o 25 de dezembro se repita todos os dias no meu coração.
“Quando dizemos, na celebração litúrgica, «hoje nasceu o nosso Salvador», este termo «hoje» não é uma palavra vazia, mas significa que Deus nos dá a possibilidade de O reconhecer e acolher agora – como fizeram outrora os pastores em Belém –, para que nasça também na nossa vida e a renove, ilumine e transforme com a graça da sua presença.” Papa Bento XVI
João Carlos Resende
Jesus. E mais uma vez o Papai Noel parece ser mais lembrado que o verdadeiro dono da festa. As pessoas acorrem todas às lojas com sorrisos de imensa satisfação para adquirirem dotes para seus amigos e parentes. Seus olhos brilham em frente a manequins e vitrines. E enquanto o “bom velhinho” (que de bom não parece ter nada, pois apenas incentiva um consumo desregrado, que levam muitos a entrarem em dívidas grandiosas) se sustenta como um astro na mídia, o pobre Menino Jesus está lá em sua humilde manjedoura, – que não sua é, na verdade – aquecido pelo calor dos animais que lhe rendem a homenagem que seu povo esqueceu de lhe prestar.
Oh irmãos, enquanto nos aquecemos nesta noite com as mais sofisticadas roupas e as mais caras bebidas, nosso Deus recém-nascido está envolto por um pobre pano, deitado em palhas que serviriam de alimento para muitos animais. Nossas casas estão todas ornadas com os mais belos enfeites natalinos, mas a “maternidade” que recebeu o maior presente de Deus para os homens é um estábulo, ou um curral como diriam os humildes camponeses, enquanto nos fartamos com deliciosas carnes e iguarias, José e Maria passam fome e frio em uma terra distante de Nazaré, onde moravam.
A TV nos presenteia neste dia com shows dos mais famosos artistas, com as mais caras produções do cinema e com a melhor programação do ano. Felizes foram aqueles pastores que foram presenteados com o canto dos Anjos nas alturas e contemplaram a face de Deus, tão humilde quanto eles. Pastores estes que presentearam Cristo primeiro, que é bom lembrarmos que eram tidos como delinqüentes pelo povo em sua época. E nós hoje nós vemos pobres mau vestidos nas ruas e avenidas e já julgamos estes infelizes (no bom sentido da palavra, se é que há bom sentido para definir uma palavra que se refere àqueles que não têm nem o que comer muitas vezes) como sendo ladrões, salteadores e batedores. Mas nos esquecemos que talvez estes sejam os pastores de nossos tempos que realmente receberam Jesus no Natal. Não quero ser socialista, mas esta é a verdade...
À meia-noite, no meio de nossa comilança, desejamos um Feliz Natal a todos, mas esquecemos de dar os parabéns ao aniversariante. Enquanto nos fartamos a Missa do Galo está lá vazia. Isso sem contar que em muitos lugares esta já nem acontece mais à meia-noite, e sim às vinte horas, pois o risco da Igreja ficar vazia é enorme se esta for celebrada em seu horário tradicional.
Ah Belém, você é tão pequenina, mas é tão grande! Vejam só; o Redentor escolheu nascer numa vilazinha insignificante e morrer na metrópole de seu tempo, talvez para nos mostrar como é belo a humildade e como é desprezível a prepotência e a arrogância.
Aquela estrela de Belém, tão bela, tão formosa, tão luminosa, que conduziu os Magos até Jesus parece que já não faz sentido para os homens hoje. Infelizmente a estrela que tem guiado a humanidade leva à ganância, ao ódio, ao desprezo, ao desamor; leva ao Inferno.
Pensando bem, analisando a situação, será que os “sacoleiros” de fim de ano são realmente felizes? Será que sua alegria é sincera? Creio que não. Regozijariam muito, mas se soubessem qual é o verdadeiro sentido do Natal. O brilho de seus olhos seria muito mais intenso contemplando um presépio que admirando manequins. No princípio Jesus foi recebido por tão poucas pessoas e agora já não é mais diferente. Infelizmente o Natal virou uma festa do comércio, para o mundo, é claro, pois para os cristãos esta ainda é a festa que celebra o Sol de justiça que nasce para a Terra.
Oh Menino Jesus, como queria eu poder te envolver nos meus braços, contaminados pelos mais horríveis pecados. Gostaria tanto de transformar meu coração em um estábulo cercado e ornado de humildade para Vos receber. Desejo tanto que meu amor seja as palhas que lhe deram “conforto” naquela noite linda. Como ficaria agradecido se aceitasse as pulsações de meu coração como se fossem o cantar do coro dos Anjos! Que o sopro de minhas narinas seja qual sopro daqueles animaizinhos que Vos aqueceu em meio ao frio da madrugada.
Senhor, perdoe a limitação de minhas palavras; sou tão ingênuo! Como gostaria de poder Te louvar ainda mais com as mais belas considerações e os mais belos elogios. Mas como não sou capaz, entenda minha fraqueza e ouça meu único pedido neste dia: Oh Jesus, que o 25 de dezembro se repita todos os dias no meu coração.
“Quando dizemos, na celebração litúrgica, «hoje nasceu o nosso Salvador», este termo «hoje» não é uma palavra vazia, mas significa que Deus nos dá a possibilidade de O reconhecer e acolher agora – como fizeram outrora os pastores em Belém –, para que nasça também na nossa vida e a renove, ilumine e transforme com a graça da sua presença.” Papa Bento XVI
João Carlos Resende
domingo, 18 de dezembro de 2011
Maria, Zacarias e o Anjo
“Maria responde numa palavra e acolhe o Verbo; pronuncia a tua própria palavra e concebe o Verbo divino; emite uma palavra passageira e envolve o Verbo eterno. (São Bernardo de Claraval)”
No capítulo 1 do Evangelho de São Lucas vemos um paradoxo, as respostas diferentes que Maria e Zacarias dão ao Arcanjo Gabriel.
Primeiramente vamos a Anunciação, as duas situações tiveram muitas semelhanças, o Anjo anuncia a Zacarias que suas preces foram atendidas, que sua esposa estava grávida e que aquela criança traria muita alegria ao seu povo.
Com Maria também, ele diz que ela encontrou graça diante de Deus e que a criança que Ela conceberia traria libertação dos pecados de seu povo, que é a maior das alegrias. A diferença começa nas respostas e isso muda o cenário para os dois.
Zacarias duvida, acha que a gravidez de sua esposa em idade avançada é impossível, Maria não duvida, ela só pergunta como aconteceria tal coisa com ela. No decorrer da cena vemos que só uma pessoa que vive a sua fé com a verdadeira alegria cristã consegue anunciar a fé, uma das promessas do Anjo foi a da alegria que viria, Zacarias não acreditou e ficou mudo, não pode anunciar aquele grande milagre, ao contrário, Maria logo saiu a anunciar, foi levar o milagre dos milagres a sua prima Isabel.
É necessário que Deus seja o sentido de nossa alegria, de que tudo dependemos Dele para que consigamos anunciá-los ao outros.
Nessa parte vemos a outra personagem, Isabel, ao lado de Maria ela é modelo de crente, que acreditou sem pestanejar, vemos nela um exemplo de como que a humildade e a boa vontade é o primeiro passo para se ter fé, por isso Maria vai até ela, Maria sabia que ela estava de coração aberto para a vontade de Deus.
Deus quer que sejamos humildes, e humildade é saber-se do tamanho que realmente se é, sabendo-se pequenos nos abrimos a Graça de Deus, Ele quer que nós o obedeçamos em sua vontade e daí Ele nos dará respostas do porque aquela situação acontece, assim foi com Maria e Zacarias, Maria acreditou primeiro, depois perguntou como aconteceria, e Deus através do Anjo a explicou, Zacarias não se abriu e quando o coração não se abre explicação nenhuma adianta.
Vemos no fim da cena, a infinita Misericórdia Divina, Zacarias se arrepende e aceita a vontade de Deus, e uma prova disso é que ele mesmo sem ainda poder falar vai contra a vontade dos parentes que queriam dar um nome para criança e coloca o nome que Deus quis.
Maria, Zacarias e o Arcanjo Gabriel, 3 escolhidos de Deus para anunciar sua Palavra, o Verbo Eterno ao mundo, o Arcanjo que trouxe o Anuncio, Maria que o recebeu de coração aberto e Zacarias como exemplo daqueles que se arrependem e obedecem a vontade de Deus, assim devemos nós também agirmos, estar de ouvidos abertos a quando Deus nos chama, e quando cairmos confiarmos na Misericórdia e começarmos a sermos anunciadores desde ali.
“E o Anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo, e o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós”
Tiago Martins da Silva
No capítulo 1 do Evangelho de São Lucas vemos um paradoxo, as respostas diferentes que Maria e Zacarias dão ao Arcanjo Gabriel.
Primeiramente vamos a Anunciação, as duas situações tiveram muitas semelhanças, o Anjo anuncia a Zacarias que suas preces foram atendidas, que sua esposa estava grávida e que aquela criança traria muita alegria ao seu povo.
Com Maria também, ele diz que ela encontrou graça diante de Deus e que a criança que Ela conceberia traria libertação dos pecados de seu povo, que é a maior das alegrias. A diferença começa nas respostas e isso muda o cenário para os dois.
Zacarias duvida, acha que a gravidez de sua esposa em idade avançada é impossível, Maria não duvida, ela só pergunta como aconteceria tal coisa com ela. No decorrer da cena vemos que só uma pessoa que vive a sua fé com a verdadeira alegria cristã consegue anunciar a fé, uma das promessas do Anjo foi a da alegria que viria, Zacarias não acreditou e ficou mudo, não pode anunciar aquele grande milagre, ao contrário, Maria logo saiu a anunciar, foi levar o milagre dos milagres a sua prima Isabel.
É necessário que Deus seja o sentido de nossa alegria, de que tudo dependemos Dele para que consigamos anunciá-los ao outros.
Nessa parte vemos a outra personagem, Isabel, ao lado de Maria ela é modelo de crente, que acreditou sem pestanejar, vemos nela um exemplo de como que a humildade e a boa vontade é o primeiro passo para se ter fé, por isso Maria vai até ela, Maria sabia que ela estava de coração aberto para a vontade de Deus.
Deus quer que sejamos humildes, e humildade é saber-se do tamanho que realmente se é, sabendo-se pequenos nos abrimos a Graça de Deus, Ele quer que nós o obedeçamos em sua vontade e daí Ele nos dará respostas do porque aquela situação acontece, assim foi com Maria e Zacarias, Maria acreditou primeiro, depois perguntou como aconteceria, e Deus através do Anjo a explicou, Zacarias não se abriu e quando o coração não se abre explicação nenhuma adianta.
Vemos no fim da cena, a infinita Misericórdia Divina, Zacarias se arrepende e aceita a vontade de Deus, e uma prova disso é que ele mesmo sem ainda poder falar vai contra a vontade dos parentes que queriam dar um nome para criança e coloca o nome que Deus quis.
Maria, Zacarias e o Arcanjo Gabriel, 3 escolhidos de Deus para anunciar sua Palavra, o Verbo Eterno ao mundo, o Arcanjo que trouxe o Anuncio, Maria que o recebeu de coração aberto e Zacarias como exemplo daqueles que se arrependem e obedecem a vontade de Deus, assim devemos nós também agirmos, estar de ouvidos abertos a quando Deus nos chama, e quando cairmos confiarmos na Misericórdia e começarmos a sermos anunciadores desde ali.
“E o Anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo, e o Verbo de Deus se fez carne e habitou entre nós”
Tiago Martins da Silva
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Onde está nossa esperança?
Quem nunca se indagou por Deus não atender este ou aquele pedido? Quem nunca
reclamou ao Senhor algo que queria? Muitas vezes até ensaiamos uma revolta contra Ele por não nos conceder aquilo que nossa fraqueza suplica. Mas este não é o caminho.
Ao passar por situação semelhante dias atrás, resolvi intensificar minhas orações para tentar obter uma resposta de Deus. E não é que o Senhor me mostrou a verdade? E ela é tão simples! Se Deus não nos concede algo que queremos é porque aquilo não seria benéfico a nós. Sabemos perfeitamente que Deus é um ótimo pai, e qual pai daria a seu filho um escorpião ou uma serpente para brincar? Não adianta; podemos passar qualquer um pra trás, menos Deus. Ele só quer o nosso bem, mesmo que a nossa pirraça fale mais alto que a nossa sensatez.
E aquilo de benéfico que pedimos ao Senhor e Ele parece não querer atender? É mais simples ainda. Será que pedimos com todo o nosso coração? Não adianta pedir ao Senhor sem esperança de que tudo vai dar certo. Cristo mesmo disse que se pedirmos com fé até mesmo uma montanha pode se atirar no mar (cf. Mc 11, 23); a fé não vê tamanho de obstáculo e sim a confiança. Sempre que começo a duvidar que o Senhor pode nos conceder algo lembro daquilo que disse Jesus aos cegos que O procuraram para serem curados: “Vocês acreditam que eu posso fazer isto?” (cf. Mc 9, 28)
Cristo é mesmo “avassalador”. Ele ainda hoje faz esta pergunta, mas agora a nós. Será que cremos realmente Nele? Aqueles pobres cegos não hesitaram: “Sim, Senhor”, e foram curados. Qual é a nossa resposta a esta pergunta do Senhor?
Sejamos sinceros, ao menos desta vez, pois sei que isto é difícil para o homem. Como diria o Papa Bento XVI, “somos como que cobertos de várias formas de sujidade, de palavras vazias, de preconceitos, de sabedoria limitada e alterada; uma múltipla semi-falsidade ou falsidade aberta infiltra-se continuamente no nosso íntimo” [1]. Mas façamos um esforço. Será que realmente confiamos no Senhor?
Apesar de não acreditarmos realmente Nele, Ele não desiste de nós em momento algum. Vale lembrar aquilo que Ele nos disse: “Vinde a mim vós todos que estais cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes aliviarei. [...] Sou manso e humilde de coração e vocês encontrarão descanso para suas vidas.” (cf. Mt 11, 28-29) Que presente o Senhor nos oferece!
Tantas vezes nos encontramos tão fadigados deste mundo, que realmente é horrendo, mas não sabemos onde procurar refúgio. Muitos procuram no álcool, no fumo, nas drogas, nos jogos e em tantos outros lugares que só geram a morte. Porque não aceitar este convite do Senhor?
Nunca deveríamos reclamar, pois não nos foi dado a conhecer o verdadeiro sofrimento, que só Deus conhece. Se nosso coração se abate com nossas fraquezas, desânimos e tantas outras coisas mesquinhas, imagine o quanto não se abate o coração de Deus, que é continuamente ultrajado por nossos pecados, cada vez mais terríveis. Diante de nossas quedas tem se tornado tão comum xingarmos, falarmos palavrões e fazermos tantas coisas deploráveis. Isso tudo apenas nos afasta mais ainda de Deus. Que tal se em vez de ofender mais Nosso Senhor, oferecêssemos nossos sofrimentos aos Corações de Jesus e Maria em reparação aos pecados que tanto os magoam? Com certeza deus veria tal ato como verdadeira oração, sincera.
Talvez não consigamos compreender certos desígnios divinos por nos faltar a humildade. Esta que teve de sobra o profeta Jeremias ao lamentar a destruição de Jerusalém: “Caiu a coroa da nossa cabeça: Ai de nós, porque pecamos!” (Lm 5, 16) Devemos ter esta humildade de reconhecer nossos erros e correr ao manancial de graças que é o Coração de Jesus e beber daquela fonte que nunca deixa de jorrar o mais sincero amor.
Procuremos colocar nossas aflições, tribulações, aflições, cansaço, tristezas, preocupações e tudo o mais nos braços de Maria. Certamente não nos faltará recurso, pois não há melhor advogada em lugar nenhum.
Jesus, eu confio em Vós!
[1] SANTA MISSA "IN COENA DOMINI", Quinta-feira Santa, 20 de Março de 2008
João Carlos Resende
reclamou ao Senhor algo que queria? Muitas vezes até ensaiamos uma revolta contra Ele por não nos conceder aquilo que nossa fraqueza suplica. Mas este não é o caminho.
Ao passar por situação semelhante dias atrás, resolvi intensificar minhas orações para tentar obter uma resposta de Deus. E não é que o Senhor me mostrou a verdade? E ela é tão simples! Se Deus não nos concede algo que queremos é porque aquilo não seria benéfico a nós. Sabemos perfeitamente que Deus é um ótimo pai, e qual pai daria a seu filho um escorpião ou uma serpente para brincar? Não adianta; podemos passar qualquer um pra trás, menos Deus. Ele só quer o nosso bem, mesmo que a nossa pirraça fale mais alto que a nossa sensatez.
E aquilo de benéfico que pedimos ao Senhor e Ele parece não querer atender? É mais simples ainda. Será que pedimos com todo o nosso coração? Não adianta pedir ao Senhor sem esperança de que tudo vai dar certo. Cristo mesmo disse que se pedirmos com fé até mesmo uma montanha pode se atirar no mar (cf. Mc 11, 23); a fé não vê tamanho de obstáculo e sim a confiança. Sempre que começo a duvidar que o Senhor pode nos conceder algo lembro daquilo que disse Jesus aos cegos que O procuraram para serem curados: “Vocês acreditam que eu posso fazer isto?” (cf. Mc 9, 28)
Cristo é mesmo “avassalador”. Ele ainda hoje faz esta pergunta, mas agora a nós. Será que cremos realmente Nele? Aqueles pobres cegos não hesitaram: “Sim, Senhor”, e foram curados. Qual é a nossa resposta a esta pergunta do Senhor?
Sejamos sinceros, ao menos desta vez, pois sei que isto é difícil para o homem. Como diria o Papa Bento XVI, “somos como que cobertos de várias formas de sujidade, de palavras vazias, de preconceitos, de sabedoria limitada e alterada; uma múltipla semi-falsidade ou falsidade aberta infiltra-se continuamente no nosso íntimo” [1]. Mas façamos um esforço. Será que realmente confiamos no Senhor?
Apesar de não acreditarmos realmente Nele, Ele não desiste de nós em momento algum. Vale lembrar aquilo que Ele nos disse: “Vinde a mim vós todos que estais cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes aliviarei. [...] Sou manso e humilde de coração e vocês encontrarão descanso para suas vidas.” (cf. Mt 11, 28-29) Que presente o Senhor nos oferece!
Tantas vezes nos encontramos tão fadigados deste mundo, que realmente é horrendo, mas não sabemos onde procurar refúgio. Muitos procuram no álcool, no fumo, nas drogas, nos jogos e em tantos outros lugares que só geram a morte. Porque não aceitar este convite do Senhor?
Nunca deveríamos reclamar, pois não nos foi dado a conhecer o verdadeiro sofrimento, que só Deus conhece. Se nosso coração se abate com nossas fraquezas, desânimos e tantas outras coisas mesquinhas, imagine o quanto não se abate o coração de Deus, que é continuamente ultrajado por nossos pecados, cada vez mais terríveis. Diante de nossas quedas tem se tornado tão comum xingarmos, falarmos palavrões e fazermos tantas coisas deploráveis. Isso tudo apenas nos afasta mais ainda de Deus. Que tal se em vez de ofender mais Nosso Senhor, oferecêssemos nossos sofrimentos aos Corações de Jesus e Maria em reparação aos pecados que tanto os magoam? Com certeza deus veria tal ato como verdadeira oração, sincera.
Talvez não consigamos compreender certos desígnios divinos por nos faltar a humildade. Esta que teve de sobra o profeta Jeremias ao lamentar a destruição de Jerusalém: “Caiu a coroa da nossa cabeça: Ai de nós, porque pecamos!” (Lm 5, 16) Devemos ter esta humildade de reconhecer nossos erros e correr ao manancial de graças que é o Coração de Jesus e beber daquela fonte que nunca deixa de jorrar o mais sincero amor.
Procuremos colocar nossas aflições, tribulações, aflições, cansaço, tristezas, preocupações e tudo o mais nos braços de Maria. Certamente não nos faltará recurso, pois não há melhor advogada em lugar nenhum.
Jesus, eu confio em Vós!
[1] SANTA MISSA "IN COENA DOMINI", Quinta-feira Santa, 20 de Março de 2008
João Carlos Resende
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Em defesa de São Nicolau de Mira e seu verdadeiro legado
Continuando o trabalho de defender o nome e o legado de alguns santos, olharemos agora para um dos mais injustiçados da história. A injustiça feita contra este santo é tão grande que poucos já ouviram falar em seu verdadeiro nome.
Passado o dia de finados, a publicidade já começa a bater continuamente no Natal. As propagandas cada vez mais criativas ilustram um mundo perfeito a partir da aquisição de presentes para pessoas de todos os gostos. Todos estão cansados de saber que o Natal é muito mais lembrado pela maioria das pessoas como uma festa de confraternização, e não como a chegada do Messias esperado por Israel.
Neste contexto, a figura do Menino Jesus é trocada pela do Papai Noel, um velhinho sorridente e “bondoso”, com roupas vermelhas, botas e cinto preto, uma enorme barba branca e, claro, um enorme saco cheio de presentes. Nas grandes cidades não há um shopping sequer sem a presença deste personagem.
Mas como começou a história do Papai Noel afinal de contas? Conta a tradição da Igreja que um Bispo chamado Nicolau, epíscopo de Mira,- cidade que fica na atual Turquia - possuía muitos bens materiais. Mas ao mesmo tempo havia na cidade muitas pessoas pobres, que muitas vezes não tinham nem o que comer. Este grande homem, muito preocupado com seu rebanho, vendia sempre algo que era seu e comprava presentes para as criancinhas pobres. Mas como não queria dar a impressão de que usava a caridade para promover seu próprio nome, fazia tudo ás escondidas, tarde da noite.
Por ter sido tão amigo da infância, em sua festa se repartem doces e presentes às crianças, e como em alemão se chama "São Nikolaus", começaram-no a chamar "Santa Claus", sendo representado como um ancião vestido de vermelho, com uma barba muito branca, que ia de casa em casa repartindo presentes e doces às crianças. De São Nicolau escreveram muito belamente São João Crisóstomo e outros grandes Santos, mas sua biografia foi escrita pelo Arcebispo de Constantinopla, São Metodio.
As crianças abandonados, diante dos perigos do mundo, também se refugiavam sob a proteção do bondoso bispo, e por isso o chamavam de Papai Noel, existem várias traduções para o seu nome, como vimos o “Santa Claus” acima, a versão que conhecemos em português vem da expressão francesa "Joyeux Noël”, que significa “Pai Natal”.
Este santo foi umas das primeiras pessoas a se preocuparem verdadeiramente com as criancinhas e suas mães. Conta-se também que certa vez, após a subida de Constantino ao poder, alguns líderes eclesiásticos não se comportavam de acordo com o cargo que ocupavam e isto fez Nicolau se exaltar um pouco, provocando assim a suspensão de suas funções na Igreja. Mais tarde, contudo, foi provada sua inocência. Também é conhecido por converter inúmeros hereges e até por conseguir a ressurreição de várias crianças.
Veja, este é o verdadeiro Papai Noel. Quando olhamos hoje o que o mundo fez com o nome e o legado deste santo talvez até fiquemos um tanto incompreensivos, mas o fato é que São Nicolau sempre pregou e praticou a caridade, ajudava os outros por amor a Deus, e o que acontece hoje em dia faz com se retire a figura do Menino Deus do primeiro plano no Natal.
E é sempre assim; Satanás manipula uma verdade, conta uma mentira embrulhada num pacote bonito para que percamos o foco em Cristo. Contudo, sempre existirão aqueles que mostram a verdade, e cabe a nós sermos verdadeiros discípulos e levar a verdade aos outros.
E fica aqui um convite: Neste Natal procuremos dar um presente ao Menino Jesus. Vamos deixar de lado aquele velho com seu falso sorriso e lembrarmos do verdadeiro bom velhinho: um bispo bondoso que praticava a caridade e protegia os menores.
São Nicolau de Mira; rogai por nós!
João Carlos Resende
Passado o dia de finados, a publicidade já começa a bater continuamente no Natal. As propagandas cada vez mais criativas ilustram um mundo perfeito a partir da aquisição de presentes para pessoas de todos os gostos. Todos estão cansados de saber que o Natal é muito mais lembrado pela maioria das pessoas como uma festa de confraternização, e não como a chegada do Messias esperado por Israel.
Neste contexto, a figura do Menino Jesus é trocada pela do Papai Noel, um velhinho sorridente e “bondoso”, com roupas vermelhas, botas e cinto preto, uma enorme barba branca e, claro, um enorme saco cheio de presentes. Nas grandes cidades não há um shopping sequer sem a presença deste personagem.
Mas como começou a história do Papai Noel afinal de contas? Conta a tradição da Igreja que um Bispo chamado Nicolau, epíscopo de Mira,- cidade que fica na atual Turquia - possuía muitos bens materiais. Mas ao mesmo tempo havia na cidade muitas pessoas pobres, que muitas vezes não tinham nem o que comer. Este grande homem, muito preocupado com seu rebanho, vendia sempre algo que era seu e comprava presentes para as criancinhas pobres. Mas como não queria dar a impressão de que usava a caridade para promover seu próprio nome, fazia tudo ás escondidas, tarde da noite.
Por ter sido tão amigo da infância, em sua festa se repartem doces e presentes às crianças, e como em alemão se chama "São Nikolaus", começaram-no a chamar "Santa Claus", sendo representado como um ancião vestido de vermelho, com uma barba muito branca, que ia de casa em casa repartindo presentes e doces às crianças. De São Nicolau escreveram muito belamente São João Crisóstomo e outros grandes Santos, mas sua biografia foi escrita pelo Arcebispo de Constantinopla, São Metodio.
As crianças abandonados, diante dos perigos do mundo, também se refugiavam sob a proteção do bondoso bispo, e por isso o chamavam de Papai Noel, existem várias traduções para o seu nome, como vimos o “Santa Claus” acima, a versão que conhecemos em português vem da expressão francesa "Joyeux Noël”, que significa “Pai Natal”.
Este santo foi umas das primeiras pessoas a se preocuparem verdadeiramente com as criancinhas e suas mães. Conta-se também que certa vez, após a subida de Constantino ao poder, alguns líderes eclesiásticos não se comportavam de acordo com o cargo que ocupavam e isto fez Nicolau se exaltar um pouco, provocando assim a suspensão de suas funções na Igreja. Mais tarde, contudo, foi provada sua inocência. Também é conhecido por converter inúmeros hereges e até por conseguir a ressurreição de várias crianças.
Veja, este é o verdadeiro Papai Noel. Quando olhamos hoje o que o mundo fez com o nome e o legado deste santo talvez até fiquemos um tanto incompreensivos, mas o fato é que São Nicolau sempre pregou e praticou a caridade, ajudava os outros por amor a Deus, e o que acontece hoje em dia faz com se retire a figura do Menino Deus do primeiro plano no Natal.
E é sempre assim; Satanás manipula uma verdade, conta uma mentira embrulhada num pacote bonito para que percamos o foco em Cristo. Contudo, sempre existirão aqueles que mostram a verdade, e cabe a nós sermos verdadeiros discípulos e levar a verdade aos outros.
E fica aqui um convite: Neste Natal procuremos dar um presente ao Menino Jesus. Vamos deixar de lado aquele velho com seu falso sorriso e lembrarmos do verdadeiro bom velhinho: um bispo bondoso que praticava a caridade e protegia os menores.
São Nicolau de Mira; rogai por nós!
João Carlos Resende
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Católico “tradicional”?
Numa conversa fui questionado sobre o porquê me considero um “católico
tradicional”. A resposta foi: Ser católico tradicional é ser obediente a Igreja, ser fiel a doutrina e aos ensinamentos do Magistério, na pessoa do Santo Padre o Papa, ser obediente ao Evangelho e a Sagrada Tradição, ou seja, viver a fé e a vida na Igreja do mesmo modo que Nosso Senhor quis.
Foi essa a minha resposta imediata, e pensando um pouco melhor cheguei à conclusão de que tudo que eu disse não é ser “católico tradicional”, é simplesmente ser católico. Mas então, por que e necessário se dizer “tradicional”?
É espantoso ver o grande numero de pessoas ditas católicas que permanecem alienadas ao que a Igreja ensina, a maioria por ter tido uma má formação catequética, mas que não pode ser usado como desculpa pois o bom senso mostra que certas coisas são profanações claras, que qualquer um consegue perceber.
Invencionices que geram uma gama de variados eventos que tiram o sentido real de uma Santa Missa, como colocar elementos inculturados nela e acrescentar títulos como sertaneja, do boiadeiro, carismática, de cura e libertação, do tropeiro, dentre outras aberrações. Quando indagados, muitos que participam desses eventos dizem que isso tudo é bonito, é cultural, é válido, pois atrai o povo da nossa realidade, que a Missa é algo “mecanizado” e coisas afins.
As diferenças culturais não são desculpa para manipulação da liturgia, como podemos ver neste vídeo, a Igreja tem por característica a unidade, para se haver unidade deve se haver ponto de união, na questão litúrgica como em todos os outros o ponto em comum é a obediência ao Magistério.
Precisa-se ter fé para entender o que é uma Santa Missa, a renovação do sacrifício de Cristo, por isso ela nunca é algo mecanizado, pois é a doce rotina de vermos a infinitude do Amor de Deus que se rebaixa e vem até nós.
No fundo essa desobediência a Igreja é orgulho, vontade de querer impor sua opinião, é sinal de falta de fé e má vontade.
Pedimos a Deus que as coisas mudem, para que quando nos perguntarem que religião professamos e respondermos que somos católicos, que não precisemos nos designar como “tradicionais”, mas que vejam a imagem de Cristo em nós, que todos que estamos na Santa Igreja sejamos exemplo para o mundo, sabendo que somos fracos e mesmo assim instrumentos da Providência Divina.
Ainda mais nós que tivemos a oportunidade de aprofundar nos seus santos ensinamentos possamos ser luz para os outros, como diz o Papa Bento XVI “a primeira caridade deve ser a intelectual, tirar os outros do estado de não saber”, e mais ainda com nossas atitudes no nosso apostolado na Igreja e na nossa vida cotidiana, a quem muito foi dado, muito será cobrado, ou como dizia a Beata Madre Teresa de Calcutá “Tome cuidado com suas atitudes, talvez você seja o único Evangelho que seu irmão possa ler."
Toda uma gama de ideologias ateias inculcou nas pessoas que ser tradicional é algo ruim, as pessoas já partem do principio que “tradicional é antiquado e moderno é a solução pra tudo”, mas com a graça de Deus essa situação se reverterá, a Providência tem os caminhos que no início não entendemos mas que nos levam a Ele, pois a Palavra Dele é eterna.
“...permanecei, pois, constantes, irmãos, e conservai as tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou por nossa carta”
(II Tes. 2,14)
"...O que de mim ouvistes por muitas testemunhas, ensina-o a homens fiéis que se tornem idôneos para ensinar aos outros"
(II Tim 2,2).
Jean Carlo da Silva
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