"A sociedade
moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse
em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato,
um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do
relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na
nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares [...] A
liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem
presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher." Pe. Paulo Ricardo de Azevedo [1]
Do mesmo modo que o termo Revolução nos é ensinado
como sendo algo bom, também acontece com o Feminismo, ainda mais porque ele é
um dos monstros nascidos da mentalidade
revolucionária, mas como foi dito na frase introdutória, o feminismo é um
grande mau que ao invés de libertar as mulheres as aprisionou, por afastá-las
de sua própria essência, que é a maternidade. Toda mulher nasce para ser mãe,
biológica e espiritual, (as que têm vocação para vida religiosa serão somente
mães espirituais), daí que a principal característica feminina seja a
maternidade, a mulher se preenche quando serve a Deus através do dom da
maternidade, sendo assim o grande padrão para se observar o nível de feminismo
numa mulher é sua recusa as graças e sacrifícios necessários para ser uma boa
mãe. Como também há muitos homens que apóiam o feminismo, eles se encaixam
nestes tipos na medida em que apóiam os mesmos.
Nesta presente postagem
vamos tentar elencar os 3 tipos básicos de feministas, sim, existem vários
tipos, várias nuances de como o feminismo impregnou a mentalidade de nossa
sociedade. É até fácil verificar onde há aquele clássico tipo de feminista militante,
mas há outros tipos que fazem tanto mau quanto este, mas que se manifestam de
formas mais sutis e pouco perceptíveis, e este é o propósito desta postagem,
além de denunciar os males mais claros do feminismo para ajudar aqueles que já
o combatem, também servir de alerta para aqueles que possam estar vivendo estes
contra-valores ou convivendo com pessoas que o vivem, ambos o vivendo muitas
vezes sem perceber por terem sido "doutrinados" pelo ambiente em que
vivem.
Como disse, existem várias
nuances e níveis de comportamento que irão variar, pode ser que uma mulher
tenha trejeitos de tipos diferentes, mas, existem 3 tipos básicos de
feministas, a radical, a narcisista e a enrustida, como a radical é a mais fácil de ser detectada não
adentraremos tanto na descrição mas deixaremos ótimos link's de estudo sobre o
assunto. As outras duas sim adentraremos mais, pois isto é um assunto pouco
falado, são tipos de feminismos "maquiados",
onde a mulher não expressa publicamente sua adesão ao feminismo, mas
internamente concorda com uma grande parte dos valores feministas,
principalmente no que tange a vida familiar, no como exercer suas funções de
mãe e esposa. Então, vamos aos tipos:
1º Tipo: A feminista radical: Ela tem um certo conhecimento teórico sobre o
feminismo, é engajada em militância, principalmente em movimentos pró-aborto e
homossexualismo, chama de machista e patriarcal tudo o que é contrário a visão
dela. Quanto a religião, são ateias ou agnósticas confessas, ou seguem essas
religiões orientais, tem horror ao cristianismo, no máximo se aproximam de
movimentos que tiveram influência marxista, e isso tudo no fundo as torna
ateias na prática. Se envolvem em relacionamentos homossexuais ou com algum homem sem personalidade que acredita no feminismo, suas vestes nunca lembram
feminilidade, sempre estão vestidas com roupas vulgares ou masculinizadas. Esse
tipo tem os traços muito bem marcados, deixarei aqui alguns links que serão de
grande ajuda no aprofundamento da questão: "Feminismo: O grade inimigo
das mulheres", “Satanás,
aborto e feminismo”, “Feminismo e o
ódio ao feminino” e “As
novelas e a engenharia social”, todos do Pe. Paulo Ricardo.
2º Tipo: A feminista narcisista: Usamos o termo "narcisista" pois uma característica
básica deste tipo é a vaidade exacerbada, um hedonismo muito latente. Esse tipo
difere um pouco da radical no que tange a fazer militância, até chega a
professar ser contra alguns valores morais mas nunca tão abertamente, para
exemplificar isto, em ambientes "fechados" este tipo diz ser a favor
do uso de anticoncepcionais, sexo antes do casamento, homossexualismo, entre
outras coisas, mas você nunca a verá fazer militância, se alguém a contradizer
não se defenderá, virá logo com aquela
clássica desculpa "essa é minha
opinião, e cada um tem a sua."
Quanto à religião, ela não se interessa,
não busca uma vida pautada na fé ou mesmo quando está em ambientes cristãos
busca inventar pra si mesmo um "cristianismo
light", acredita muito nessas coisas de religiões orientais tipo
cristais, mantras, yoga, etc. e também em outros tipos de superstições. Seus
relacionamentos são normalmente sem intenção de compromisso, daquele tipo que
pensa "o bom é curtir o
momento". Buscam homens de personalidade fraca para se relacionarem,
pois assim é mais fácil delas os controlarem (mais abaixo - como complemento do
texto - mostraremos como a agressividade e um senso de controle ditatorial da
relação são uma marca típica do feminismo em todos os níveis), casam-se já com
aqueles pensamentos do tipo: "quero
ser independente do meu marido" e "se der errado a gente se divorcia", mesmo quando tem filhos
ainda estão pouco abertas ao dom da maternidade, tratando os filhos mais como
um peso na vida do que como um dom, como exemplo disto, relegam facilmente a
educação dos filhos a terceiros por causa de uma carreira profissional, não são
abertas a terem mais filhos por causa desta carreira ou por causa da vaidade em
manter o corpo "em forma",
esta vaidade também as faz ser do tipo que não se importa nem um pouco em
vestir-se modestamente.
Mas este abrir mão da própria essência
feminina custa-lhes muito caro, como diz o Pe. Paulo Ricardo: "O que se vê são cada vez mais mulheres
frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias,
correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer
que não o invólucro" [2], e
todos sabemos que isso é verdade, quantas situações semelhantes a esta
afirmação vemos a nossa volta.
3º
tipo: A feminista enrustida: Este
com certeza é o tipo mais sutil de se identificar, basicamente podemos
defini-la como aquele tipo de mulher que
diz querer viver bons valores, mas que na prática compartilha de uma boa parte
de valores feministas, principalmente quanto aos deveres de mãe e esposa.
Ela nunca defenderá coisas horrendas como aborto e homossexualismo, não estará
tão tendente ao hedonismo, apesar de que muitas vezes o que a impede de exercer
bem suas funções seja um grande apego a vaidade. Na vida de fé usa a sua
suposta busca por virtudes para maquiar sua pusilanimidade, não quer que os
outros a julguem como uma "mulher sem virtudes" por isso diz praticar
algumas, aliás, ela faz de tudo para mostrar aos outros as virtudes que
pratica, mas também não faz quase nada acima da média para melhorar, diz prezar
pelo pudor
e modéstia no vestir, mas essa modéstia só se vê num ambiente de igreja (e
olhe lá), no dia-a-dia veste-se sensualmente como as outras.
Tenta passar uma imagem de moça modesta
mas não tem freios na língua, vive discutindo, não é nada discreta, e sabemos que a modéstia não passa somente pelo modo de vestir-se mas num
completo modo de portar-se, discrição foi e sempre será uma característica
básica para a mulher ser modesta. E pior, muitas vezes as vemos com um
palavreado chulo, a mulher sempre foi símbolo de pureza e beleza, e ver uma
mulher dizendo uma palavra chula é como ver uma rosa encharcada de lama, é o
que há de mais belo na criação misturado com as mais baixas torpezas, como dizia
Drª Alice Von Hildebrand: “A mulher é, de um modo muito particular, a
guardiã da pureza, e no mundo no qual vivemos, o mundo das perversões e
desastres sexuais, talvez possamos dizer que isso ocorre porque as mulheres
falharam em sua missão em defesa da pureza.” [3]
Elas tem uma tendência a relacionarem-se
com homens sem personalidade - pelo mesmo motivo das outras, de poder os
controlar - a diferença é que essa faz isso de modo velado, dizem estarem abertas a viverem certos valores, como a submissão ao marido e a dedicação total ao trabalho doméstico, por exemplo, mas somente para serem
elogiadas como sendo mulheres virtuosas, e o sinal claro disso é uma intensa reclamação dos pesares que que estes sacrifícios trazem.
Para complementar a descrição deste
terceiro tipo, volto a uma explicação que prometi no início, e que esta serve também
de complementação do texto inteiro e para melhor entendimento de todo o
conteúdo, é a relação dessas mulheres com os homens e a agressividade
que elas usam muitas vezes nessa relação, já que a feminilidade se completa no
exercício da maternidade, e conseqüentemente no seu papel de esposa, é óbvio
que isso tudo também tem que passar pelo modo como ela se relaciona com o
marido, ou em níveis anteriores, com o namorado. Seu modo de agir mostra muito
da sua personalidade, mesmo que aparentemente as coisas estejam veladas, não há
verdade que não venha a tona.
Como devem ter reparado no texto, e creio que a
partir desta leitura vocês começaram a reparar isto no dia-a-dia, este tipo de
mulheres gosta de se relacionar com homens sem personalidade, fracos, e
qual é o motivo? Para poderem manipulá-los, esses 3 tipos acima são de mulheres
que precisam se converter, vivem uma vida egoísta onde querem ser o centro do
universo em qualquer situação, e este tipo de pessoa tem uma tendência
controladora.
Essa agressividade e pretensa superioridade é uma característica típica feminista, numa sociedade cristã as mulheres sempre ficaram protegidas quanto a não cair nestes excessos pois todo o ambiente lhes lembrava das virtudes que deveriam viver, mas na sociedade pós revolução cultural marxista esse véu de proteção foi rasgado, não há nada para frear seus excessos, podemos dizer que o feminismo é a emancipação dos excessos femininos, o que era tido como comportamento vicioso e temporário agora é tido como algo normal do comportamento feminino.
Essa agressividade e pretensa superioridade é uma característica típica feminista, numa sociedade cristã as mulheres sempre ficaram protegidas quanto a não cair nestes excessos pois todo o ambiente lhes lembrava das virtudes que deveriam viver, mas na sociedade pós revolução cultural marxista esse véu de proteção foi rasgado, não há nada para frear seus excessos, podemos dizer que o feminismo é a emancipação dos excessos femininos, o que era tido como comportamento vicioso e temporário agora é tido como algo normal do comportamento feminino.
É claro que as pessoas tem seus momentos onde ficam
mais nervosas, precisam desabafar, mas deixar que essa agressividade torne-se
parte inerente da personalidade é destrutivo para a própria pessoa e as que
convivem com ela, pois é da natureza feminina a ternura e a afabilidade, são
essas características que sempre as tornaram fortes, uma pessoa terna resiste
muito mais aos revezes da vida do que uma pessoa "estourada", e isso
cada um de nós já deve ter presenciado.
Se essas mulheres – de todos os 3 tipos - não se
converterem terão uma grande chance de terem relacionamentos destrutivos, por
dois motivos, o primeiro, é natural que o homem tenha um temperamento mais
forte - digo forte, mas não o uso da brutalidade, uma força necessária porque
será o principal condutor da família - como exemplo, o Pe. Padre Paulo Ricardo
fala disso na vídeo-aula
sobre a masculinidade [4], onde coloca que as 3 características básicas
da masculinidade são que o homem seja provedor, mestre e
protetor, e para exercer isto ele tem que usar essa força latente na
masculinidade, então, se o homem já tem um temperamento naturalmente forte e a
mulher tem um comportamento agressivo a tendência é que batam de frente a toda
a hora.
O outro motivo, é quando - ao contrário - o homem é
muito fraco, quantos casais a gente vê assim, uma mulher mandona e o homem meio
alienado, digo que isso pode causar um relacionamento frustrado porque o homem
que se comporta assim não vai exercer bem suas características masculinas,
principalmente a de mestre e protetor, quando ele precisar ser forte para
proteger a família, ou precisar ser o mestre – como principalmente na
disciplina da educação dos filhos – ele não conseguirá, e isso atrapalhará o
equilíbrio da família. Quanto mais as mulheres quiserem serem mandonas mais
moldarão homens fracos, e isso já vem desde a família, um filho que cresce com
a mãe dando as ordens da casa tem uma grande tendência a ser mais um homem
fraco, ao contrário, quando as mulheres são ternas e exigem que os homens as
protejam estão assim moldando homens fortes. Homem e mulher se complementam por cada um terem funções específicas dentro da relação, por mais que mentalidade moderna seja contra isto, uma família só será harmoniosa quando o homem é seu chefe e exerce bem esta função, por isso as feministas olham para
um homem sério como o diabo olha pra cruz, porque sabem que eles lutarão pela
restauração da ordem e não serão manipulados por estes sofismas feministas.
Outra coisa que mostra que para um relacionamento ser
sadio homem e mulher devem exercer suas características naturais, é que a
ternura é uma característica tipicamente feminina, enquanto a força é
tipicamente masculina, a ternura feminina não deixará que a força masculina se
torne brutalidade, e a força masculina não deixará que a ternura feminina se
torne fraqueza, uma característica auxiliará a outra. Pe. Paulo Ricardo explica
isso de uma maneira muito coerente: “Deus
criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma
diferença entre os dois gêneros.
Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que
exista uma complementaridade entre eles. Foram criados por Deus para formarem
um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com
outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os
meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus,
contra a natureza humana." [5]
Concluindo, espero que com essas diferenciações
possamos ficar mais atentos a estes males difundidos pelo feminismo,
refletirmos se nós mesmos não estamos vivendo estes contra-valores e também combatê-los,
pois "só há real amor pelo bem quando se tem equivalente ódio pelo mal" [6]. Que as mulheres se atentem mais para não
caírem nos perigos do feminismo seja em que nível for, que se abram a beleza da
maternidade e que os homens também exerçam sua masculinidade com galhardia, sem
se abrirem aos modismos deste mundo.
“O feminismo está condenado ao
fracasso, pois se baseia numa tentativa de revogar e reestruturar a natureza
humana.” Phyllis Schlafly [7]
Peçamos a Virgem Santíssima, a Mulher que Deus dignificou
sobre todas as criaturas, que sempre nos guarde de todas as ciladas do Inimigo
e nos conduza ao seu Filho, que São Miguel Arcanjo envie todo este mal as
profundezas do inferno, lugar de onde nunca deveria ter saído. Reze uma
Ave-Maria pela conversão de todas essas pessoas.
Postagem atualizada em 13/03/2014, após reflexão vimos que alguns termos estavam inconvenientes e trocamos por outros melhores.
Referências:
[1], [2] e [5] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo – Texto
introdutório do vídeo “Feminismo: O
grande inimigo das mulheres.
[3] Drª Alice Von Hildebrand*, “A Missão Religiosa da Mulher”.
Clique aqui
para ler. *Filósofa
e Teóloga Católica. Suas obras incluem: “The Privilege of Being a Woman
(O privilégio de Ser uma Mulher -2002)” e “The Soul of a Lion: The Life of
Dietrich von Hildebrand” (A Alma de um Leão: A Vida de Dietrich von
Hildebrand - 2000 - biografia de seu falecido marido)”.
[4] Pe. Paulo Ricardo de – Aula: “Masculinidade – O que está
havendo com os homens”
[6] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo - Palestra "Terapia da Ira" - no Curso "Terapia das Doenças Espirituais - Clique aqui para ouvi-la
[7] Advogada, líder de movimentos pró-família nos EUA
– Clique aqui
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