terça-feira, 28 de agosto de 2012

Modéstia, pudor e lógica - Sobre o uso de blusas com decote


Continuação da postagem "Modéstia, pudor e lógica".

Observe a foto ao lado, repare que você olhou primeiramente para o olhar e o sorriso da mulher, uma das razões para isso é que ela não está usando uma blusa com decote. Ninguém é obrigado a usar certa roupa - ainda mais na nossa cultura Ocidental - então quando alguém se veste  mostra ou deixa de mostrar as partes do corpo que lhe convém. Uma blusa com decote sempre mostra parte dos seios da mulher, em termos de pudor esta é uma parte "semi-honesta", ou seja, ainda das partes do corpo feminino que atraem a atenção com uma conotação sexual.

Então, se uma mulher se veste como bem entende, quando ela usa uma roupa com decote ela está querendo mostrar parte dos seios pra chamar a atenção. Reclamam que só olham para seus corpos mas elas mesmas provocam tal situação. E as mulheres que buscam viver os valores cristãos, até que ponto é verdadeira essa busca quando continuam a usar roupas que elas mesmas sabem que são provocantes??

Como diz o Pe. Paulo Ricardo: "a mulher não deve achar que a sua visão sobre si mesma é padrão para o modo de se vestir modestamente, o padrão deve ser que ela analise se a sua vestimenta provoca o olhar masculino, antes de pensar em si mesma ela deve pensar em ser caridosa com o seu próximo". [1]

Chamar a atenção para partes do corpo que tenham conotação sexual nunca deixarão que vejam o seu verdadeiro ser.

Que a Virgem Santíssima, Rainha da Modéstia, ilumine e dê forças a todos nessa batalha.

Tiago Martins

[1] Vídeo: "Pudor e Modéstia" - Pe. Paulo Ricardo de Azevedo. Assista logo abaixo.

Leia mais sobre o assunto em: Comunidade Mariana na Modéstia: Modéstia nos decotes


domingo, 12 de agosto de 2012

Sobre os beijos no tempo de namoro



Retirado do livro:
Namoro Cristão em um mundo supersexualizado, Pe. Thomas Morrow - Editora Quadrante.


Em primeiro lugar, como os homens se excitam mais rapidamente que as mulheres, uma mulher deve preocupar-se pelo modo como reage seu namorado, e não pelo seu próprio. Se ele se mostra menos amável e mais insistentes nos seus abraços ou nas suas despedidas, não há dúvida de que ultrapassou os limites do carinho. É o momento em que um deles ou ambos devem dar marcha à ré. Com uma palavra elogiosa. Por que elogiosa? Para evitar o pecado sem ferir o ego. Podem ser frases como estas: "Você é muito valioso(a) para mim" ou "Você é o máximo", antes de deixar essa companhia a noite.

Uma pergunta clássica entre os solteiros diz respeito ao french kiss ou beijo de língua. É aceitável? Redondamente, não. Houve mulheres que me disseram serem capazes de fazê-lo sem se sentirem excitadas, e acredito nelas. Mas, é difícil encontrar um homem normal que não se excite com um beijo de língua. As mulheres são responsáveis pelo que provocam no homem, assim como pelo que provocam e si mesmas.

Um estudante disse-me: - "Padre, eu consigo dar um beijo de língua sem excitar-me". Repliquei-lhe: - "Talvez seja porque o faz mal". Também pode ser porque, pela prática constante, um homem se torne insensível, mas esse processe de insensibilização esconde já muitos pecados graves.

E se alguém se excita com uma simples manifestação de carinho? Pelo princípio do efeito indireto, é algo que pode acontecer. A chave está em que a pessoa não pretenda excitar-se. No entanto, é preciso evitar uma demorada manifestação de afeto que tenha como consequência uma excitação, já que é provável que, quando se prolonga, acabe por arrastar a vontade. De qualquer modo, pôr-se voluntariamente em perigo de pecar já é um pecado.

Outro tema que costuma passar por alto é a situação de um homem e de uma mulher que, sentados no carro, se beijam - "só isso, carinhosamente" - durante um bom tempo. Além a tentação de cair num pecado sexual, aqui há um problema. O propósito do namoro é chegar a conhecer a outra pessoa para ver se seria conveniente casar-se com ela. os beijos prolongados não ajudam a alcançar esse objetivo. Geralmente, faz-se isso por ser agradável, não para se chegar a uma descoberta interpessoal. De modo que, ainda que os beijos prolongados não provoquem excitação(o que poderia ser caso para uma consulta médica), são contraproducentes para o namoro. São pelo menos um pecado contra a virtude da prudência.

Fonte: Blog "Donzela Cristã". Clique aqui

Grifos do autor do post original.

Leia mais sobre o assunto em:
E beijo de língua? Tá tudo bem? Todo mundo me diz uma coisa diferente...
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