"Chega-te a Belém, aproxima-te do Menino, embala-O, diz-Lhe um
monte de coisas ardentes, aperta-O contra o coração... Não falo de criancices:
falo de amor! E o amor manifesta-se com fatos: na intimidade da tua alma, bem O
podes abraçar! (São Josemaria Escrivá, "Forja,
345")
É preciso ver o Menino, nosso Amor,
no seu berço, olhar para Ele sabendo que estamos perante um mistério.
Precisamos aceitar o mistério pela fé, aprofundar no seu conteúdo. Para isso
necessitamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a
grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas,
mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a
vida dos homens.
Ao falar diante do Presépio, sempre
procurei ver Cristo Nosso Senhor desta maneira, envolto em paninhos, sobre a
palha de uma mangedoura; e, enquanto ainda é Menino e não diz nada, vê-lo já
como Doutor, como Mestre. Preciso considerá-lo assim, porque tenho que aprender
dEle. E, para aprender dEle, é necessário conhecer a sua vida: ler o Santo
Evangelho, meditar no sentido divino do caminhar terreno de Jesus.
Na verdade, temos que reproduzir em
nossa vida a vida de Cristo, conhecendo Cristo à força de ler a Sagrada
Escritura e de a meditar, à força de fazer oração, como agora a estamos fazendo
diante do Presépio.
É preciso entender as lições que nos
dá Jesus já desde Menino, desde recém-nascido, desde que seus olhos se abriram
para esta bendita terra dos homens. Jesus, crescendo e vivendo como um de nós,
revela-nos que a existência humana, a vida comum e de cada dia, tem um sentido
divino". (São
Josemaria Escrivá - "É Cristo que passa, 13-14")
Fonte: Aqui
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