quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Novena à Imaculada Conceição



Novena à Imaculada Conceição
de 29 de Novembro a 07 de Dezembro
Festa dia 08 de Dezembro

Oração para todos os dias
Deus vos salve, Maria, cheia de graça e bendita mais que todas as mulheres, Virgem singular, Virgem soberana e perfeita, eleita por Mãe de Deus e preservada por Ele de toda culpa desde o primeiro instante de sua Concepção:
Assim como por Eva nos veio a morte, assim nos vem a vida por ti, que pela graça de Deus tens sido eleita para ser Mãe do novo povo que Jesus Cristo tem formado com seu Sangue.
A ti, puríssima Mãe, restauradora da caída linhagem de Adão e Eva, viemos confiantes e suplicantes nesta novena, para rogar que nos concedas a graça de sermos verdadeiros filhos teus e de teu Filho Jesus Cristo, livres de toda mancha de pecado.
Confiantes, Virgem Santíssima, que haveis sido feita Mãe de Deus,não somente para vossa dignidade e glória, senão também para salvação nossa e proveito de todo o gênero humano. 

Confiantes que jamais se tem ouvido dizer que um somente de
 quantos tem acudido a vossa proteção e implorado vosso socorro,
 tem já sido desamparado.
Não me deixeis, pois, a mim tampouco, porque se me deixais me
perderei; Que eu tampouco quero deixar a vos, antes bem, cada dia quero
 crescer mais em vossa verdadeira devoção.
Alcançai-me principalmente estas três graças:
A primeira, não cometer jamais pecado mortal;
A segunda, um grande apreço da virtude cristã,
A terceira, uma boa morte.
Além disso, dai-me a graça particular que vos peço nesta novena
Fazer aqui o pedido que se deseja obter. Rezar a oração do dia correspondente:

Orações finais
Bendita seja tua pureza e eternamente o seja, pois todo um Deus se recreia em tão graciosa beleza.  A ti, celestial Princesa, Virgem Sagrada Maria, vos ofereço neste dia alma, vida e coração. olhai-me com compaixão, não me deixes, Mãe minha.
Rezar três Ave-Marias.
Tua Imaculada Concepção, Oh! Virgem Mãe de Deus, anunciou alegria ao universo inteiro.
Oração
Oh! Deus meu, que pela Imaculada Concepção da Virgem, preparaste digna habitação a teu Filho: Vos rogamos que, assim como pela previsão da morte de teu Filho livrai-vos a ela de toda mancha, assim a nós nos concedas por sua intercessão chegar a Vós limpos de pecado. Pelo mesmo Senhor nosso Jesus Cristo. Amém. 

*Estamos nos dias propícios para fazer a Novena pois são vésperas da Festa da Imaculda Conceição, mas a Novena pode e deve ser feita e outras épocas do ano também.
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Primeiro Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como preservaste a Maria do pecado original em sua Imaculada Concepção, e a nós nos fizeste o grande beneficio de livramos dele por meio de teu Santo batismo, assim vos rogamos humildemente nos concedas a graça de nos portarmos sempre como bons cristãos, regenerados em ti, Nosso Pai Altíssimo.

Segundo Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como preservaste a Maria de todo pecado mortal em toda sua vida e a nós nos dais graça para evita-lo e o Sacramento da confissão para remedia-lo, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a graça de não cometer nunca pecado mortal, e se acontecer tão terrível desgraça, a de sair dele quanto antes por meio de uma boa confissão.

Terceiro Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como preservaste a Maria de todo pecado venial em toda sua vida, e a nós nos pedes que purifiquemos mais e mais nossas almas para sermos dignos de ti, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a graça de evitar os pecados veniais e a de procurar e obter cada dia mais pureza e delicadeza de consciência.

Quarto Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como livrais a Maria da inclinação ao pecado e lhe destes domínio perfeito sobre todas suas paixões, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de Maria Imaculada, nos concedas a graça de ir domando nossas paixões e destruindo nossas más inclinações, para que vos possamos servir, com verdadeira liberdade de espírito, sem imperfeição nenhuma.

Quinto Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como, desde o primeiro instante de sua Concepção, destes a Maria mais graça que a todos os Santos e anjos do céu, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos inspires um apreço singular da divina graça que Vós nos adquiriste com teu sangue, e nos concedas o aumentar mais e mais com nossas boas obras e com a recepção de teus Santos Sacramentos, especialmente o da Comunhão.

Sexto Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como, desde o primeiro momento, destes a Maria, com toda plenitude, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo, assim vos suplicamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a nós a abundancia destes mesmos dons e virtudes, para que possamos vencer todas as tentações e tenhamos muitos atos de virtude dignos de nossa profissão de cristãos.

Sétimo Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como destes a Maria, entre as demais virtudes, uma pureza e castidade eximia, pela qual é chamada Virgem das virgens, assim vos suplicamos, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a dificilíssima virtude da castidade, que tantos tem conservado mediante a devoção da Virgem e tua proteção.

Oitavo Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como destes a Maria a graça de uma ardentíssima caridade e amor de Deus sobre todas as coisas, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas um amor sincero de ti,
Oh! Deus Senhor nosso!
Nosso verdadeiro bem, nosso bem feitor, nosso Pai, e que antes queiramos perder todas as coisas que ofender-Vos com um somente pecado.

Nono Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como tens concedido a Maria a graça de ir ao céu e de ser nele colocada no primeiro lugar depois de Vós, vos suplicamos humildemente, por intercessão de Maria Imaculada, nos concedas uma boa morte, que recebamos bem os últimos sacramentos, que expiremos sem mancha nenhuma de pecado na consciência e vamos ao céu, para sempre aproveitar, em tua companhia e a de nossa Mãe, com todos os que se tem salvado por ela.

Fonte: http://www.oracoes.info/NovenasVirgemMaria021.html

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A família no centro da política - Padre Paulo Ricardo na Câmara dos Deputados

Na Câmara dos Deputados, em Brasília, diante de uma plateia atenta, Padre Paulo Ricardo falou sobre o mais perverso ataque contra a família já desferido: a ideologia de gênero. Saiba como ela pode finalmente abrir a porta para a implantação da revolução tão sonhada pelos marxistas, assistindo ao vídeo.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O casamento não é para você, é para os outros





Estou casado à apenas um ano e meio, e recentemente cheguei à conclusão de que o casamento não é para mim.

Mas, antes de começar a fazer suposições, continue lendo.

Conheci minha esposa nos tempos de escola, quando tínhamos 15 anos. Fomos amigos por dez anos, até que ... até que decidimos que não queríamos mais ser apenas amigos. :) Eu recomendo fortemente que os melhores amigos se apaixonem. Bons tempos terão os dois.

No entanto, se apaixonar pela melhor amiga não me impediu de ter certos medos e ansiedades sobre se casar. Quanto mais Kim e eu nos aproximávamos da decisão de nos casarmos, mais eu estava cheio de um medo paralisante. Eu estava pronto? Eu estava fazendo a escolha certa? Kim era a pessoa certa pra casar? Será que ela me faria feliz?

Então, numa noite fatídica, eu compartilhei esses pensamentos e preocupações com o meu pai.

Acho que cada um de nós tem estes momentos na vida em que parece que o tempo fica mais lento, e tudo ao redor atrai para aquele momento, marcando-o como aquele que nunca iremos esquecer.

Quando meu pai deu sua resposta às minhas preocupações foi um destes momentos para mim. Com um sorriso, ele disse: "Seth, você está sendo totalmente egoísta. Então, eu vou dizer isto de maneira simples: o casamento não é para você. Você não se casa para fazer-se feliz, se casa para fazer alguém feliz. Mais do que isso, seu casamento não é para você, você vai se casar para uma família. Não apenas para os da família dela, que agora são sua família também, mas para seus futuros filhos. Quem você quer que ajude-os e levante-os? Quem você quer influencie-os? O casamento não é para você. Não é sobre você. Casamento é sobre a pessoa com quem se casou."

Foi nesse exato momento que eu soube que Kim era a pessoa certa para casar. Eu percebi que eu queria fazê-la feliz, ver o seu sorriso todos os dias, fazê-la sorrir todos os dias. Eu queria ser uma parte de sua família, e minha família queria que ela fosse uma parte da nossa. E pensando em todas as vezes que eu a tinha visto brincar com os meus sobrinhos, eu sabia que ela era a pessoa com quem eu queria construir nossa própria família.

O conselho do meu pai era ao mesmo tempo chocante e revelador. Foi na contramão da "filosofia Walmart" de hoje, que é se não te faz feliz, você pode deixá-la e começar um novo relacionamento.

Não, um verdadeiro casamento (e um verdadeiro amor) nunca é sobre você. É sobre a pessoa que você ama, seus desejos, suas necessidades, suas esperanças e seus sonhos. O egoísmo exige: "O que tem para mim?", enquanto o amor pergunta: "O que eu posso dar?"

Algum tempo atrás, minha esposa me mostrou o que significa amar desinteressadamente. Por muitos meses, meu coração estava endurecendo com uma mistura de medo e ressentimento. Foi se construindo uma pressão que chegou a um ponto que nenhum de nós poderia suportar, as emoções entraram em erupção. Eu era insensível. Eu era egoísta.

Mas, em vez de repetir meu egoísmo, Kim fez algo além, e maravilhoso, ela deu uma demonstração de amor. Deixando de lado toda a dor e angústia que eu havia causado, ela carinhosamente me tomou em seus braços e acalmou minha alma.

O casamento é sobre a família.

Eu percebi que tinha esquecido o conselho do meu pai. Enquanto o lado de Kim do casamento estava sendo me amar, meu lado do casamento tornou-se só sobre mim. Esta terrível constatação me levou às lágrimas, e eu prometi a minha mulher que iria tentar ser melhor.

Para todos os que estão lendo este artigo, casados, quase casados e solteiros, eu quero que você saiba que o casamento não é para você. Não é verdade que um relacionamento de amor é para você. O amor é sobre a pessoa que você ama.

E, paradoxalmente, quanto mais você realmente ama essa pessoa, mais amor você recebe. E não apenas a partir de seu cônjuge, mas de seus amigos e sua família e milhares de outras pessoas que você nunca teria conhecido se o seu amor permanecesse egocêntrico.

Na verdade, o amor e o casamento não são para você. É para os outros.

Grifos do texto original

Fonte: Seth Adam Smith’s blog

Tradução livre usando o Google Tradutor

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O que é a morte? por Joseph Ratzinger



Joseph Ratzinger

O que vem a ser isto, a morte? E o que acontece quando alguém morre, quando o destino da morte o leva? Todos nós temos de admitir certo embaraço diante dessas perguntas. Ninguém sabe ao certo o que é, porque nós todos vivemos do lado de cá da morte, de modo que não conhecemos a experiência da morte. Mas talvez seja possível tentar uma aproximação partindo outra vez da exclamação de Jesus na cruz, - "Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste"? Mc 15,34 -, na qual encontramos a essência daquilo que quer dizer descida de Jesus e participação na morte do ser humano.



Nessa última oração de Jesus manifesta-se, como já aconteceu durante a cena no horto das oliveiras, não uma dor física e sim a solidão radical, o abandono total, que é a essência mais profunda de sua Paixão. É a manifestação do abismo de solidão humana em geral, do ser humano que em seu íntimo está sozinho. Essa solidão, que costuma ser encoberta de várias maneiras, é a verdadeira situação do ser humano e assinala, ao mesmo tempo, a sua grade contradição, por que ele não pode ficar só, ele precisa do ser dos outros a seu lado. Por isso, a solidão é o âmbito do medo que nasce da sensação de abandono de um ser que precisa ser, mas que é expulso para o impossível.

Vamos tentar entender melhor o que foi dito, recorrendo a um exemplo concreto. Se uma criança tiver de atravessar uma floresta durante uma noite escura sentirá medo, por mais que se tenha explicado a ela que não há o que temer. No momento em que ela estiver sozinha na escuridão, vivenciando com toda a intensidade a sensação de solidão, surgirá o medo, não medo de alguma coisa, mas o medo em si, o medo inerente à condição humana. O medo de uma coisa determinada é, no fundo, um medo inócuo que pode ser anulado pela retirada do respectivo objeto que é a causa do medo. Se alguém tem medo, por exemplo, de um cachorro bravo, é fácil resolver o caso, prendendo o cachorro a uma corrente. Estamos falando de um fenômeno muito mais profundo: quando o ser humano chega a uma solidão extrema, ele passa a sentir um medo que não se refere a um objeto determinado que poderia ser eliminado, mas o medo da solidão, o pavor e o abandono do próprio ser, e este não pode ser superado por uma ato racional.

Vejamos mais um exemplo: se alguém tiver de ficar sozinho com um morto durante a noite, sentirá certamente algum tipo de assombro, mesmo que não queira admiti-lo e tente convencer-se racionalmente que não há motivo para sentir medo. Ele sabe muito bem que o morto não lhe pode fazer mal algum e que poderia estar até numa situação muito mais perigosa se a pessoa estivesse viva. Nessas circunstâncias, levanta-se um tipo de medo que não é medo diante de alguma coisa e sim o assombro da solidão em si, a sensação de um abandono existencial que o assalta na solidão com o morto.

E como é que esse medo pode ser superado quando a prova de sua inocuidade cai no vazio? A criança perderá o seu medo no momento em que uma mão se oferecer para guiá-la e uma voz que fala com ela, no momento, portanto, em que a criança viver a experiência da presença de um ser humano amoroso. Mesmo aquele que estiver em companhia de um morto deixará de sentir um assombro de medo quando houver alguém junto dele, de modo que sinta a proximidade de um tu. Na superação do medo se revela a sua natureza mais intrínseca, ou seja, o medo da solidão, que é o medo de um ser que só pode viver junto dos outros. O medo essencial do ser humano não pode ser superado pelos argumentos da razão e sim pela presença de alguém que ama.

Devemos aprofundar ainda mais a nossa pergunta. Se existisse uma solidão em que nenhuma palavra de um outro pudesse penetrar para transformá-la; se houvesse uma sensação de abandono tão profundo que nenhum tu seria capaz de chegar até ele, então estaríamos diante da solidão e do assombro verdadeiro e total, aquilo que a teologia chama de "inferno". A partir dessa situação podemos definir exatamente o significado desse termo: ele designa uma solidão em que o amor já não penetra e que representa, por si mesmo, o abandono propriamente da existência. Quem não se lembraria nesse contexto dos poetas e filósofos de nosso tempo, para os quais qualquer encontro entre os seres humanos é sempre apenas superficial, de modo que ninguém seria capaz de alcançar o íntimo real do outro; todo encontro, por mais bonito que pareça, serviria apenas para anestesiar a ferida incurável da solidão. No mais profundo de nosso ser moraria, portanto, o inferno, o desespero - a solidão tão inelutável quanto terrível.

É sabido que Sartre construiu a sua antropologia justamente sobre essa idéia. E até mesmo um poeta aparentemente tão conciliatório e sereno como Hermann Hesse não esconde, no fundo, uma percepção semelhante:

"Como é estranho caminhar na neblina"
Viver é solidão.
Ninguém conhece o outro,
Estamos todos sós!"

Realmente, existe, com certeza, uma noite em cuja solidão nenhuma se faz ouvir; existe uma porta pela qual podemos passar solitários: a hora da morte. Todo medo do mundo é, em última análise, o medo dessa solidão. É nessa linha de pensamento que se deve procurar a explicação porque o Antigo Testamento só usa uma palavra para falar de inferno e da morte, a palavra sheol: para ele, ambos são fundamentalmente idênticos. A morte é a solidão por excelência. E a solidão em que o amor não conhece penetrar é o inferno.

Voltamos, assim, ao nosso ponto de partida, ao artigo da fé que fala da descida os infernos. Podemos dizer, então, que Jesus atravessou a porta de nossa solidão extrema quando, na sua Paixão, afundou no abismo de nossa sensação de abandono. Onde já não se faz ouvir nenhuma voz, lá está Ele. Com isso, o inferno está vencido, ou melhor: a morte, morte que antes era o inferno, não existe mais. Morte e inferno deixaram de ser a mesma coisa, porque em meio à morte passou a existir vida, porque agora o amor mora em seu meio.

O único inferno que continua existindo é o fechamento voluntário de si próprio ou, como diz a Bíblia, a segunda morte (ver p. ex. Ap 20,14). A morte, porém, já não é o caminho para a solidão gélida, pois as portas do sheol estão abertas. Penso que é possível entender nessa perspectiva também as imagens dos Padres da Igreja que, à primeira vista, parecem tão mitológicas, a saber, as imagens que falam em buscar os mortos nas profundezas e em abrir os portões; torna-se compreensível até mesmo o texto aparentemente tão tímido do evangelho de Mateus em que se lê que os túmulos de muitos santos já falecidos ressuscitaram (Mt 27,52). A porta da morte está escancarada desde que a vida, o amor, passou a habitar na morte...

Joseph Ratzinger* - Papa Emérito Bento XVI - em Introdução ao Cristianismo - p. 220, 221, 222

*Este texto foi escrito por Joseph Ratzinger antes de sua ordenação episcopal.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Lágrimas de Maria





Quisera eu, enxugar Tuas lágrimas
Consolar o Teu Coração Imaculado
De espinhos cercado
Que os meus pecados cravaram em Ti

Quisera eu, as Tuas dores amenizar
Compreender Teu silêncio e guardar
Tudo em meu coração

Mas a minha ingratidão me afastou de Vós
Longe estou de ser exemplo fiel de Ti

Se eu pudesse ficar
Junto a Ti aos pés da Cruz
E Contigo até o fim
Adorar Jesus
Teu doce Jesus, Teu Menino Deus

Se eu pudesse Te abraçar
Em Teu colo descansar
E encerrar meus olhos nesse Teu olhar
Tocar o Teu santo manto
Sob o véu me guardar


Não chores mais
Eis-me aqui ó Mãe
De tudo farei para agradar-te
Desagravar-te e consolar o Teu Coração
Aqui prostrado aos Vossos pés
Eu Te ofereço meu sacrifício, minha oração
E Vos prometo amar e honrar
Como minha Mãe
E eu Vos peço que alcance de Deus
Para mim o perdão
E seja para sempre o Teu Coração...

O meu refúgio
O caminho que me levará a Deus
Que eu espero
Contemplar eternamente lá no Céu

Ó Virgem Maria, Ó minha Senhora e minha Mãe!


(Homenagem a Nossa Senhora decorrente à visita da Imagem Milagrosa de Fátima, que verteu lágrimas em Nova Orleans no dia 17/07/1972 - Canção composta em 17/07/2011)

Fonte: Clique aqui

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