terça-feira, 23 de novembro de 2010

Consequências do relativismo


Neste mundo em que vivemos, as heresias são cada vez mais divulgadas e aceitas pelo povo de Deus. A cada dia pode ser observado o progresso de uma ditadura relativista. Sim, o mundo vai aos poucos naufragando nesse mal, e entre os vários aspectos que formam essa ditadura, um que vem se acentuando negativamente é o respeito à ideologia marxista.

Hoje a pessoa deve tomar muito cuidado com o que fala. Você não pode falar mais nada que é acusado de ofender um determinado grupo, podemos notar esse problema por exemplo, na questão da homossexualidade. Bem sabemos que seguindo os divinos ensinamentos de Jesus Cristo, a Santa Igreja é contrária a práticas deste gênero, por serem contra a ordem natural do ser humano, uma vez que Deus criou o homem para a mulher, e não para outro homem.

Então, se alguém prega em nome da Santa Doutrina a respeito desta questão, é acusado duramente de ser preconceituoso. Ora, isso não é respeito. Isso é forçar alguém a aceitar sua opinião. E são inúmeros os temas que causam tais repúdios. Assim sendo, de tema em tema, foi (e ainda é) construída uma forte ditadura relativista. O pior é que esse repúdio geralmente vem de pessoas que se dizem católicas.

Os mais diversos seguimentos da sociedade falam e exigem seus direitos. E pobre de quem não os respeitam! Pode até parar atrás das grades. Concordo que cada um tenha seus direitos respeitados, mas o que vem acontecendo é que estão esquecendo de um importante direito: o de ser católico, e ninguém pode reclamá-lo sem ser no mínimo acusado de antipático.

Então eu questiono: Porque os diversos seguimentos podem expressar e até praticar suas opiniões, e nós católicos não podemos? Porque o mundo está envolto em uma ferrenha ditadura relativista, onde o que agrada a quem faz barulho é lindo para eles e o deve ser para os demais, mas o que incomoda os mesmos barulhentos e poderosos deve ser sufocado para não ferir sua imagem.

João Carlos Resende

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A Santa Cruz: o escudo do católico


Olhar a Cruz não é contemplar dois pedaços de madeira, um sobreposto ao outro. Olhar a Santa Cruz é lembrar, em profunda reflexão, que Deus se fez homem para ali padecer as dores físicas e morais a fim de salvar aqueles que o amavam.

Olhar a Santa Cruz é perceber que se até mesmo Deus sofreu neste mundo, porque nós, pobres pecadores, não podemos suportar esses sofrimentos tão pequenos que temos em nossas vidas? Olhar a Santa Cruz é lembrar que com Deus, a vergonha máxima que um ser humano podia ter (a cruz era usada como instrumento para a morte dos piores criminosos) se tornou a glória extrema do Rei dos Reis.


Que todo católico tenha em mente que a Santa Cruz é o nosso esconderijo. Sim, à sombra dos braços do Santo Lenho a Igreja vive, e ali nos vemos afastados dos projetos malignos de Satanás. Aos pés da Santa Cruz podemos achar consolo oferecido pela Virgem Mãe das Dores, que perfeitamente entendeu que a sombra da Santa Cruz deve ser o esconderijo de todo ser humano.

João Carlos Resende

Anomalia do mundo moderno


Escolhemos o maior dos sonhos, mas ninguém nos entende. Somos uma espécie de anomalia, homens modernos com defeito. Temos fé, vivendo num mundo que vive sem Deus. Buscamos a realidade concreta enquanto o mundo vive de fantasias, o absoluto em meio ao relativismo, o eterno em meio ao passageiro, queremos a vida que não termina em meio a um mundo que vive pra morrer.

Ninguém nos tolera e somos taxados de intolerantes, somos perseguidos e taxados de perseguidores, exterminados através da história por impérios e ideologias, mas julgados por uma justiça mundana que sempre nos coloca no lado negro da história. Incomodamos o mundo porque lembramos aos homens que eles tem uma alma.

Será que vale a pena isso tudo? Vale, porque "coragem é enfrentar um mal por causa de um bem maior" [1]. Vale a pena enfrentar a face do Mal todos os dias por causa do nosso Bem maior, ou melhor, por causa do Bem maior, que é Deus. Vale a pena enfrentar a mentira porque "a suprema felicidade está na contemplação da verdade". [2]

Somos a loucura de Deus, que usa pecadores pra combater o pecado, veneno que mata a serpente para que não haja mais veneno.
Um traço da eternidade no meio do tempo, pesadelo dos hereges, o elemento que confunde o mundo, o sinal de contradição que é queda para muitos e elevação para tantos outros.

Quem nós somos? Somos o Corpo de Cristo, "que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tim 3,15).

Bem vindo a realidade, isto é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.


Tiago Martins da Silva

Referências

[1] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo
[2] São Tomás de Aquino

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Preconceito ou pós-conceito??

Dizem que a Igreja tem preconceito contra os homossexuais, na verdade ela tem um pós-conceito, porque nós temos argumentos filosóficos, biológicos e teológicos que mostram como esse comportamento denigre a humanidade da pessoa.

Podemos usar o conceito aristotélico de ato e potência, que também foi usado por S. Tomás de Aquino em algumas questões: “Ato é o que a coisa é em si mesma e potência o que ela pode vir a ser”, por exemplo, uma porta de madeira é porta em ato e carvão em potência, mas a mesma porta é porta em ato mas NÃO PODE ser um anel de ouro em potência, ela pode se queimar e virar carvão mas não tem nenhuma possibilidade de virar um peça de ouro por qualquer processo.

Assim também é o ser humano, o homem é homem em ato e NÃO PODE ser uma mulher em potência, e vice-versa, a mulher NÃO PODE ser um homem em potência. Por causa do argumento biológico, eles tem características físicas e principalmente mentais para serem aquilo que eles são em ato, homem e mulher.

Ligamos o argumento biológico no teológico agora, as Sagradas Escrituras dizem que Deus criou homem e mulher, confirmou a sacralidade do matrimônio para eles se complementarem e sempre condenou os atos homossexuais.

Platão dizia: "Verdade conhecida, verdade obedecida", obedecer a verdade é um sinal de inteligência, logo ir contra a própria natureza não é liberdade, é um sinal de ignorância.

Só existe felicidade na medida em que somos de acordo com o que Deus É, com o jeito que Deus nos "pensou", nos criou. Então quem comete esses atos nunca vai chegar a plenitude do que podemos viver aqui na Terra, e o pior, com sérios riscos de perder a felicidade eterna. A Igreja não condena por condenar, mas pra alertar.

Preconceito é ter um conceito formado sem conhecer a fundo sobre algo, católico não tem preconceito e sim pós-conceito, então quem pensa que católico tem preconceito é que é preconceituoso.

Tiago Martins da Silva

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O que Deus fazia antes de criar o mundo?


Perguntam-me: "o que fazia Deus antes de criar o Céu e a Terra?", respondo-lhes: Nada.[1]
Essa perturbadora afirmação de Santo Agostinho em suas Confissões só é bem entendida se lida no contexto geral de sua obra, mas nos dá uma grande pista de como entender um pouco melhor o insondável mistério da Santíssima Trindade.
Santo Agostinho complementa: "Meu Deus, que sois o Criador de tudo, o que foi criado. Se pelo nome de "céu e terra" se compreendem todas as criaturas, não temo afirmar que antes de criardes o céu e a terra não fazíeis coisa alguma. Pois se tivésseis feito alguma coisa, que poderia ser senão criatura vossa?" [2]
Para se fazer algo é preciso de uma matéria e um tempo, a matéria inicial é mutável pois passa de um estágio anterior para um posterior e o processo leva um certo tempo, essa mutabilidade e temporalidade não pode ser aplicada a Deus porque ele é imutável e eterno, Deus não tem passado ou futuro, ele simplesmente É, "Eu Sou Aquele É" (Ex. 3,14), por isso o verbo fazer não pode ser aplicado a Deus na questão da criação, por isso Ele não "fazia" nada, Deus criou o Universo sem precisar de uma matéria inicial, pois ele pode criar qualquer coisa do nada, ex-nihilo.
Passada a introdução, onde isso se encaixa com o mistério da Trindade? É evidente que existimos e que não existimos por nós mesmos, que não podemos criar nada, logo, é por infinita bondade de Deus que existimos. Deus nos criou, mas nos criou no tempo, pois só Ele é eterno, e a criatura não poderia ser co-eterna, mas Deus por ser imutável e puro Amor, dá-Se por inteiro, e Ele quiz que participássemos de Sua eternidade, quiz nos tirar de uma situação ruim para a glória absoluta, e o ato de tirar de uma situação ruim para uma boa é salvar. Sendo livre, Deus também nos criou livres para querer ou não a salvação, e nos deixou formas para sermos atraídos a Ele, pelo nosso intelecto e nossa vontade, que são as qualidades que nos separam dos animais irracionais, sendo Deus o Santo dos Santos ele nos atrai nos santificando, ele nos inspira desejos de verdade, beleza e bondade pois Ele é a Verdade Absoluta, a Suma Beleza e o Sumo Bem, "Meu coração anda inquieto enquanto não repousa em Ti".[3]
Resumindo então, Deus cria pra salvar e salva santificando, vemos aí um pouco melhor, o insondável mistério da Trindade: Deus Pai Criador, Deus Filho Salvador e Deus Espírito Santo Santificador.
A melhor definição de amor que já ouvi é de nosso Santo Padre, o Papa Bento XVl: "Amor é dar aos outros o que é seu".[4]
E nessa frase vemos o infinito Amor de Deus, Ele nos deu algo que só ele tem por si mesmo, a existência.


Referências
[1], [2] e [3] Confissões, Santo Agostinho.

[4] Encíclica Caritatas in Veritate, Papa Bento XVl

Tiago Martins da Silva

Contemplando a Virgem do Perpétuo Socorro


Muitas vezes, ao contemplar o ícone da Virgem do Perpétuo Socorro, me perdi no tempo que nunca para. Como é gratificante olhar para aquela imagem ortodoxa e ver aquele olhar sereno e calmo de tão terníssima mãe acudindo o filho pequeno de seu medo, ao ver os Anjos com os instrumentos de sua Paixão e Morte anos mais tarde. Olhar aquela estrela estampada em sua testa nos recorda que Maria é a estrela que nos leva a Deus. A sandália caindo do pé de Jesus nos ensina que até Deus faz uso da humildade, o que sempre nos falta devido ao egoísmo acumulado em nossos duros corações. Aquela mãe singela segurando a criança ensina que a querida Mãe do Céu é o melhor apoio para nossas vidas.
Que graça seria se em Deus puséssemos nossa confiança e aceitássemos verdadeiramente a Virgem Maria por advogada, defensora e guia nossa. Que graça seria se todas as vezes que as dificuldades aparecerem rezássemos uma Ave-Maria em vez de pronunciar tantas ofensas ao nosso Pai. Que graça seria se tivéssemos a boca tão pequena como a de Maria. Que graça seria se apenas nos perdessemos no tempo contemplando a Santa Mãe de Deus...

João Carlos Resende

terça-feira, 29 de junho de 2010

A verdadeira Sabedoria


“Só Deus conhece o caminho para a sabedoria, somente ele sabe onde ela se encontra” (Jó. 28,23)
A sociedade moderna distorce o ideal cristão de sabedoria, usam-na em proveito próprio, uma sociedade que prega que ser sábio é tirar vantagens sobre o outro, onde o mais esperto se da bem, onde a sabedoria leva o homem à arrogância, onde chega a imaginar que tudo que se consegue é por mérito próprio, sem nenhuma ajuda da Graça e da misericórdia divina. Leva-o a pensar até que não precisa mais de Deus.
Brincam de Deus em seus tubos de ensaio (clonagem, inseminação artificial) bancam o senhor do destino decidindo quem vive e que morre (aborto, eutanásia).
Em nossa fé crista temos que perceber que a sabedoria é um tesouro divino e o pouco que Deus nos concede é para podermos honrá-lo e glorificá-lo, nos aproximarmos mais de sua face de misericórdia e compaixão, que se fez homem através de Jesus para nossa redenção.
“A sabedoria consiste em temer o senhor, e a inteligência esta em afastar-se do mal” (Jó. 28,28)

Jean Carlo da Silva

Desejos de Céu


Que a Virgem Maria lhe inspire “desejos de céu” [1]

Como será?
Ver a Glória do Pai,
Tocar as chagas do Filho,
Sentir a santidade do Espírito.
Rezar um rosário eterno aos pés da Virgem,
Ver a coragem de Miguel,
A dignidade de Gabriel,
A força de Rafael.
Ver a grandiosidade de Pedro e Paulo,
Os diálogos entre Tomás de Aquino e Agostinho,
O amor de Clara e Francisco.
Não mais mentiras, nenhuma dor,
Toda a felicidade, toda a verdade.

Como será? O Céu.
É difícil pensar no infinito vivendo no tempo, pensar no que supera a nossa compreensão racional, por isso é fé.
De modos variados Deus nos chama ao infinito, temos intrinsecamente em nós desejos de amor e verdade, e só Deus é o puro Amor e a Verdade absoluta, “Meu coração está inquieto enquanto não repousa em Ti. [2]
Quando eu era pequeno perguntei a minha mãe o que as pessoas faziam quando “iam” pro Céu, ela respondeu:
“Elas rezam”. Hoje eu entendo melhor isso, o Céu é a eterna oração, eterno estado de diálogo e adoração à Santíssima Trindade.
Que Nossa Senhora nos guie sempre no caminho do seu Filho, pois foi Ele que nos trouxe o Céu.

Referências
[1] Papa Bento XVl
[2] Santo Agostinho (Confissões)

Tiago Martins da Silva

Pedro e Paulo: prova do amor de Deus


Sempre que se pensa em Cristo, se pensa na Igreja, e sempre que se pensa na Igreja, com certeza se pensa em Pedro e Paulo. Quase 2000 anos depois de suas mortes, toda uma civilização ainda os respeita e venera. Seus ensinamentos, seus exemplos, seus cuidados para com seus discípulos, tudo faz com que sejam lembrados até os dias atuais. Com certeza estão entre os maiores homens da história da humanidade.

Um era um simples pescador, não muito novo, cansado das noites em claro dentro de um simples barco a procura de seu pescado. Não devia desfrutar de boas condições financeiras, pois trabalhava em um lago, um bem público, para sustentar com muito custo sua família. O outro era um vendedor de tendas, novo, solteiro, cidadão romano, inteligente e com um belo futuro a sua frente. Mas aquelas duas pessoas comuns, aparentemente inofensivas, foram causa de uma enorme dor de cabeça para um grande império; tão grande, tão grande, que nele o sol não se punha. Enquanto anoitecia em uma parte, na outra já era manhã. Uma civilização sem igual.

Os anos passavam e parecia não haver quem conseguisse derrotar esse império que tanto explorava seus súditos com os impostos cada vez maiores. Os poucos que se arriscavam a lutar contra esse terrível “monstro” eram eliminados com enorme facilidade. Parecia não haver solução. Alguns líderes populares surgiam, apresentavam seus ideais ao povo, que neles confiavam, mas logo suas doutrinas eram esparramadas como cinza, pois não eram boas aos olhos do Senhor. Dentre tantos líderes, um era diferente. Seu olhar, suas palavras, seu comportamento, seu amor para com o próximo era algo inexplicável. Ele não era como os outros. Era pacífico e sábio, sua força era a sua fraqueza, sua arma era o carinho, jamais passava despercebido pelo povo. Mas esse forte império o matou como um bandido. A multidão que sempre o seguira estava desolada e parecia não ter mais esperança. Contudo, entre todos os seguidores deste Galileu, um era diferente dos demais. Nele habitava a confiança em Jesus, aquele líder diferenciado. Após seu líder ter ressuscitado no terceiro dia, subir ao Céu e enviar seu Santo Espírito, que foi a força da Igreja, começa sua missão.

No início, Pedro falava apenas entre os seus. Após interceder em favor de um irmão paralítico, foi julgado e blasfemado por causa de Cristo. Por causa do mesmo Cristo, viu seu amigo Estevão ser apedrejado até a morte, com a ajuda de Saulo. Pedro era inimigo de Saulo.
Saulo de Tarso perseguia ferozmente os que acreditavam em Jesus. Provavelmente tinha planos para matar Pedro e os outros apóstolos. Era um ferrenho defensor do Judaísmo. Mas tudo começou a mudar quando viajava para Damasco, para matar mais seguidores de Cristo. Este lhe aparecera e lhe dera uma missão muito importante: testemunhar em favor de Jesus entre todos os povos, principalmente os pagãos. Depois de ser curado pela intercessão de Ananias, Bispo de Damasco, Paulo (assim quer ele ser chamado a partir de então) quis procurar Pedro para se juntar aos Apóstolos. Qual não deve ter sido a reação destes? Certamente acharam que tudo não passava de uma armadilha. Mas Paulo se mostra arrependido e convertido. Agora quer ser um trabalhador da vinha do Senhor.

O Cristianismo corria risco de virar uma simples seita do Judaísmo. Mas eis que Paulo mostra uma grande disposição e realiza o desejo de Cristo em levar o evangelho a toda criatura. No início houve um certo descontentamento por parte dos outros Apóstolos, uma vez que Paulo até batizava pagãos, algo impensável. Mas a vontade de Deus é que sua Palavra chegue a todos os povos, e foi isto que o Concílio de Jerusalém “determinou”. Israel, África, Ásia e Europa. O cristianismo estava em toda parte. Comunidades e comunidades eram criadas. Os Apóstolos as visitavam regularmente para confirmarem os Batismos feitos pelos presbíteros, o que é o Sacramento da Crisma hoje. E Paulo também fazia isto. Contudo, uma comunidade merecia mais atenção: Roma. A capital do Império, a maior cidade do mundo; o centro do poder. Mas quem se atreveria pregar uma religião diferente desse Império em sua própria capital? Paulo aceitou esse desafio, ou melhor, esse chamado do Senhor.

Paulo não teve medo de nada. Sabia ele que contava com a força do Senhor, e isto era só o que importava. A comunidade cristã de Roma já era grande apenas para Paulo. Então Pedro também vai pregar o Evangelho e sustentar os irmãos deste lugar. Pedro era e é a rocha sobre a qual Cristo construiu sua Igreja. Com a sua mudança para Roma, o Cristianismo também poderia crescer com maior facilidade, devido a importância desta cidade.
As dificuldades eram enormes em Roma. O paganismo, a luxúria de seus habitantes, os guardas e até um incêndio provocado pelo Imperador Nero, que culpou os cristãos foram terríveis obstáculos não só para estes dois apóstolos, como ara todos dessa comunidade. Mas não desistiam nunca. Amaram e falaram por Cisto até a morte. Paulo fora decapitado e Pedro crucificado de cabeça para baixo, pois achava indigno de morrer da mesma forma que Jesus. Mas, ao contrário do que pensava o Império, a morte destes dois não representou o fim do cristianismo, mas sim o contrário. Com as suas mortes, os cristãos se viram mais fortificados a continuar a missão destes dois.

Depois deste breve resumo sobre a vida destes grandes homens, fica mais fácil concluir porque são tão respeitados até hoje; pela coragem. O medo existia entre eles? Claro. Até Cristo em sua condição humana teve medo de morrer. Mas quem confia em Deus, pode tudo, principalmente vencer o medo. E eles confiaram. Confiaram pois tiveram a felicidade de saberem que “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8, 31). Então podemos pensar que somos míseros pecadores e imerecedores do amor de Cristo. Mas Deus nos ama e sempre está disposto a nos perdoar, assim como fizera com Pedro após ser negado três vezes pelo apóstolo. Se até Pedro, o Primeiro Papa, errou, quem somos nós para sermos perfeitos?
Não há salvação fora dos apóstolos. Só quem está em comunhão com eles (os Bispos hoje), principalmente com Pedro (o Papa), pode desfrutar um dia da plenitude eterna. E bom reafirmar: a força de Deus é a fraqueza, afinal inúmeros são os prodígios que Ele fez em um simples pescador e em um jovem vendedor de tendas. É por isso tudo que “toda a Igreja unida celebra a memória pascal do Cordeiro, Irmanada com Pedro e com Paulo, que seguiram a Cristo por primeiro!”.

João Carlos Resende

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Objetivo do Blog

Salve Maria!
Somos católicos, Congregados Marianos que pela intercessão de Maria, a Santa Mãe de Deus <Mater Dei> procuramos defender e propagar os ensinamentos da Santa Igreja Católica, lutamos pelo zelo litúrgico pois na Eucaristia estão presentes realmente o Corpo e o Sangue de Cristo, sempre obedientes ao Magistério da Igreja na pessoa do Santo Padre, o Papa. Formando assim o tripé que é a base que nos leva perfeitamente até Deus: A Eucaristia, a devoção à Nossa Senhora e a obediência ao Papa. Com Pedro, a Jesus por Maria.

Sempre obedientes ao Magistério, usando a caridade cristã nas palavras mas nunca condescendentes com o erro. Seguindo o conselho de Santo Inácio de Loyola:
"Aos hereges se há de chamar pelo seu nome, para que não se cubra o veneno mortal com o véu de um nome salutar."

"A Suprema felicidade está na contemplação da verdade" (S. Tomás de Aquino) e "Jesus se intitulou a verdade e não o costume" (Tertuliano), Jesus confiou somente à sua Igreja, que é Santa, Católica e Apostólica a missão de anunciar a verdade, por isso "a Igreja é a coluna e sustentáculo da verdade" (I Tm 3,15).

Nesse mundo egoísta onde a opinião pessoal prevalece sobre a verdade, nosso humilde trabalho começado agora é tentar repassar um pouco dos ensinamentos da Igreja que graças a Deus tivemos a oportunidade de estudar. Num mundo onde as modas vem e vão, nascem e morrem sem ninguém perceber o que foram, queremos a verdade pois é imutável e imutável também é a eternidade.

“Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é freqüentemente catalogado como fundamentalismo, ao passo que o relativismo, isto é, o deixar-se levar «ao sabor de qualquer vento de doutrina», aparece como a única atitude à altura dos tempos atuais. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que usa como critério último apenas o próprio «eu» e os seus apetites”. (Cardeal Joseph Ratzinger, Discurso na Abertura do Conclave que o elegeu Papa Bento XVI , 19 de Abril de 2.005)

P.S.:Cada postagem será assinada pelo seu autor

Tiago Martins da Silva, Iúna-ES
Jean Carlo da Silva, Iúna-ES
William Dias Amaro, Ibatiba-ES
João Carlos Resende, Resende Costa-MG

Contato: materdei200@gmail.com



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