sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Santos: Sinais de contradição
Radicais tradicionalistas e modernistas se merecem, uns são revolucionários confessos e os outros revolucionários enrustidos.
Depois de um pequeno "debate" com um pseudo-teólogo simpatizante de um grupo tradicionalista radical a cerca da santidade do Beato João Paulo ll, eu me lembrei de uma palestra do Pe. Paulo Ricardo de Azevedo, baseado nas explicações dadas por ele dá pra perceber que os radicais tradicionalistas (anti-Concílio Vaticano ll) e os modernistas são farinha do mesmo saco.
A explicação era a seguinte: Existem 3 tipos de pessoas, as normais e 2 tipos de revolucionários, um podemos comparar ao clássico caso do adolescente “rebelde sem causa”, ele não aceita mais a autoridade do pai e se agarra a qualquer coisa que o mundo lhe dá só pra fazer um afronte a autoridade. Na Igreja eles seriam os modernistas, que não obedecem mais ao Magistério e se agarram ao mundo, eles mesmos se auto-intitulam revolucionários e preferem morrer com o mundo a aceitar a verdade, pois isso seria “dar o braço a torcer”.
O outro tipo podemos comparar àquelas crianças pirracentas, elas não querem obedecer à autoridade paterna, mas não tem atitude suficiente pra se lançar no mundo então se agarram ao avô, o avô agora é a autoridade, mas pelo simples fato de ele não ser o pai, pra fazer um afronte a autoridade paterna. Na Igreja eles seriam os simpatizantes de grupos tradicionalistas radicais, que se agarram ao passado para fazer um afronte a autoridade vigente do Magistério, inventam mil desculpas para obedecer ao avô e não o pai, no fundo é tudo orgulho, vontade que a opinião pessoal prevaleça.
É próprio da Revolução ir contra a ordem, no caso da Igreja, a ordem é o Magistério, apesar de parecerem antagônicos os grupos acima são muito parecidos, os dois não obedecem ao Magistério e a autoridade do Papa, se baseiam na hermenêutica da ruptura quanto ao interpretação do Vaticano ll, dizem a amar a Igreja pela frente e dão punhaladas pelas costas.
A diferença é que enquanto os modernistas são revolucionários confessos, são rebeldes sem causa e ainda fazem propaganda disso, os radicais fazem isso veladamente, eles são a criança pirracenta que não obedece mais o pai e se esconde atrás do avô.
Um santo sempre nos serve de farol para mostrar onde está a verdade, e uma forma de provarmos claramente que os dois grupos estão vivendo uma mentira é a opinião deles quanto ao Beato João Paulo ll, os modernistas o chamam de conservador e os radicais o chamam de modernista, já repararam que os dois grupos dizem que ele fez um mau para a Igreja? Eles se merecem.
Só um coração de pedra, cheio de orgulho para não reconhecer a santidade desse homem e o bem que ele fez a Igreja, ele se conformou a Cristo literalmente, é sinal de contradição, causa de elevação para os humildes e queda para os soberbos.
"Faltou-lhes graça? Não, pois a graça não falta a ninguém, faltou-lhes humildade" São Luis M. G. de Montfort
Tiago Martins da Silva
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