Como prometido, esta é a continuação do
artigo “Por que a calça nunca poderá ser considerada uma roupa modesta para as mulheres?” onde responderemos a algumas objeções comumente usadas quando se diz
que as mulheres devem usar
exclusivamente saias e vestidos modestos ao invés de calças. Peço ao caro (a) leitor (a) que tenha chegado
diretamente a este artigo que possa ler a sua primeira parte para um melhor
entendimento da questão, você pode acessá-lo clicando no link acima. Então,
vamos às objeções:
1ª Objeção: Todos aqueles que apoiam
a ideia de que as mulheres usem exclusivamente saias e vestidos tem uma
mentalidade rad-trad: [1] Rad-trad é a abreviação de radical tradicionalista,
entende-se por aquela pessoa que diz buscar o resgate de valores tradicionais
no campo da moral e da liturgia, principalmente, mas que infelizmente não atua com equilíbrio,
suas ações chegam a extremos e para justificar opiniões pessoais se tornam
desobedientes a Igreja. Suas principais marcas são as de não concordarem com as
reformas propostas pelo Concílio Vaticano II e a do Missal do Rito Romano,
colocando a culpa pela crise interna da Igreja na realização destas reformas.
Enquanto o nosso Papa Emérito Bento XVI pediu que se entenda
o Concílio Vaticano II a partir da “hermenêutica da continuidade” [2], ou seja, interpretando-o em
consonância com todos os anteriores, os rad-trad caem no mesmo erro dos modernistas, o
interpretando a partir da “hermenêutica da ruptura”, crendo
que há uma Igreja pré e outra pós Concílio. Enquanto os modernistas crêem que
tudo o que é pré-conciliar é ruim, os rad-trad creem que nada pós–conciliar
tem valor. No fundo essa “hermenêutica da
ruptura” é falta de fé, pois a Igreja é Una, indivisível, falar que a
Igreja se rompeu depois do Concílio Vaticano II é dizer que a Igreja fundada
por Nosso Senhor sucumbiu. Se uma pessoa começa a falar mal do Papa, ou coisas
do tipo: “Roma perdeu a fé”, é um
sinal claro que é um rad-trad. O verdadeiro católico que busca o reerguimento
dos valores tradicionais é obediente ao Magistério da Igreja, ele repete junto
com Santo Inácio de Loyola: “Acredito que
o branco que vejo é negro se a hierarquia da Igreja assim o tiver determinado.”
Fiz uma pequena introdução sobre a ideologia rad-trad pois
talvez muitos que venham a ler este artigo nunca tenham ouvido falar a respeito
do tema, ou pelo menos não com pormenores.
É de conhecimento que
muitos apostolados rad-trad apoiam a ideia de que as mulheres não devem usar
calças, mas isso não faz necessariamente que todos os que apoiem esta ideia sejam rad-trad. Este nosso apostolado, por exemplo, entre vários outros, apóia
concretamente o uso de roupas modestas descritas ao longo da primeira parte
desta postagem e ao mesmo tempo rechaçamos completamente a ideologia rad-trad
por saber que ela é danosa para a fé.
Para exemplificar,
imagine que uma moça protestante se vista com modéstia, sua atitude é louvável,
mas isso não quer dizer que eu concorde com o seu protestantismo. Assim também,
se um apostolado fala bem sobre modéstia, mas em outras questões tenha uma
mentalidade rad-trad, é louvável sua atitude em favor da modéstia, mas isso não
quer dizer que eu concorde com sua mentalidade rad-trad de desobediência a
hierarquia.
Resumindo, como foi
demonstrado, nós somos um apostolado – e conhecemos vários outros [3] – que apoiam a ideia de que calças não são roupas modestas para as mulheres e também
rechaçamos a ideologia rad-trad, como foi detalhadamente demonstrado, e isto
responde a objeção, pois nem todos os que apoiam a ideia do uso exclusivo de
saias e vestidos pelas mulheres são rad-trad.
Um adendo importante
no assunto: Há pouco tempo vi uma outra acusação, inventaram um apelido para
quem apóia a ideia de que as mulheres não usem calças, os chamando de “rad-modests”. Creio que perceberam que
cresce cada vez mais o número de pessoas que apóiam o uso exclusivo de saias e
vestidos pelas mulheres mas que não são rad-trad, então estes primeiros fazem
acusação de que os outros são radicais somente em questões de modéstia, daí o
nome “rad-modests”. Mas como foi
dito, foi somente um apelido, é a única coisa que os acusadores conseguem
fazer, quando surge um novo argumento contra o uso de calças eles respondem com
um novo deboche, um novo apelido, isso é sinal de falta de contra-argumentação
sólida, e essa falta de argumentação só faz dar mais poder a ideia de que
calças não são roupas modestas, pois o deboche contra uma ideia é sinal de que
a pessoa quer mudar de assunto pois não tem resposta para o que lhe foi
questionado.
Quando alguém diz que
calças não são modestas é muito fácil responder: “seu rad-modests!” ou “olha
os puritanos aí!” , é muito mais
fácil dizer estas coisas do que ler vários artigos, ver vídeos, ouvir o que
sacerdotes santos tem a dizer sobre modéstia e pudor, unir os argumentos
sólidos, excluir os que não fazem sentido, rezar e pedir iluminações a Deus e
Virgem Santíssima sobre o assunto para descobrir qual é o melhor caminho, é
muito mais fácil acusar os outros com apelidos, mas nunca o correto, por isso
esses “apostolados do deboche” tem
cada vez menos força, graças a Deus.
E por falar em
sacerdotes, graças a Deus cresce cada vez mais o número de sacerdotes santos e
doutos que apoiam a ideia de que o correto é que as mulheres usem somente saias
e vestidos modestos. Desse fato me veio a mente uma cena que eu gostaria de ver
um dia: Uma pessoa destas que gostam de fazer deboches confrontando suas ideias
com um destes sacerdotes, mas frente a frente, por que atrás de um computador é
muito fácil, creio que num encontro pessoal essa coragem de confronto e deboches
sumiria em dois tempos.
2ª Objeção: Há uma
placa no Vaticano indicando que as mulheres só devem entrar na Basílica de São
Pedro usando vestidos ou calças, logo, a Igreja permite o uso de calças. Primeiro, dizer que se permite ou não
entra naquela questão do “é pecado ou não?” mostrada na primeira parte
do artigo, antes nós devemos olhar a caridade, buscar o que é mais perfeito.
Devemos entender nesse caso específico que a maioria absoluta de pessoas que
visitam a Basílica é de turistas, turistas estes que também na sua maioria não
tem um olhar sobre o sagrado e sim estão apenas indo ver uma maravilha
arquitetônica.
E as pessoas que
ordenaram a confecção destas placas obviamente entendem isso, o que há nessa
placa é uma tolerância, o uso de calças é um mal menor do que o uso
de uma mini-saia ou um short, pelo menos isso a maioria das pessoas entendem.
Podemos fazer uma comparação para um melhor entendimento: Naquela passagem
dos Evangelhos onde os fariseus questionam Nosso Senhor sobre a indissolubilidade
do matrimônio, citando o fato de Moisés ter permitido o divórcio, Ele responde:
“É por causa da dureza de vosso coração
que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim”
(cf. Mt
19-8). A comparação se encaixa da seguinte maneira: Vivemos numa sociedade
paganizada, de corações duros quanto aos ensinamentos cristãos, neste caso
específico sobre a modéstia e o pudor está complicado para falar até entre os
católicos, imagina o que seria explicar para um pagão, então nesse caso da
placa se mostra uma tolerância e não um ensinamento de que o uso de calças é modesto,
como argumentam.
Nosso Senhor continua e confirma a indissolubilidade do
matrimônio na citada passagem das Escrituras, por que é o mais perfeito,
também com relação à modéstia o mais perfeito é o uso de saias e vestidos
modestos, do mesmo modo que a tolerância é dada por Moisés ao povo de coração
duro é dado também nesse caso específico uma tolerância a um certo tipo de
público que dificilmente teria alguma noção sobre modéstia, quando se tolera
algo é sinal de que aquilo não é o mais perfeito, e sim mediano.
Há outra coisa que
também demonstra essa questão da tolerância aos que não tem princípios cristãos
arraigados, repare bem nas Missas dentro da Basílica de São Pedro, neste caso
sim são pessoas que na maioria absoluta tem a noção do sagrado muito maior,
repare como a maioria das mulheres está vestida modestamente, inclusive boa parte usando véu. Respondendo a objeção: Esta placa não quer demonstrar uma
permissão da Igreja ao uso das calças, e sim uma tolerância a um mal menor.
A Igreja nunca se pronunciou magisterialmente sobre o assunto, e creio que
nunca irá, nunca haverá um documento sobre o uso de calças, a Igreja se
pronunciou várias vezes em relação à modéstia e o pudor em geral, e sempre
incentivou a buscar o que é mais perfeito em detrimento ao mediano. E
também, quando a Igreja não se pronuncia oficialmente sobre um assunto é de bom
senso que se ouça a opinião de sacerdotes santos e doutos a respeito, com
certeza a opinião deles é muito mais acertada que a nossa. E como sabemos, e
falaremos a seguir, há documentos e declarações de cardeais e santos dizendo
que o uso de calças pelas mulheres é incorreto.
3ª) Objeção: A
condenação do uso de calças pelas mulheres feita pelo Cardeal Siri e por São
Pe. Pio de Pietrelcina só eram validas para a época deles. É sabido que há
uma notificação [4] do Cardeal Giuseppe
Siri, então Arcebispo de Genova – Itália, datada de 1960, no qual ele
mostra de forma magistral os males que o uso das calças causa as mulheres, pois
deturpa a sua feminilidade, e que se elas continuassem este uso as coisas iriam
piorar. Também se sabe de condenações feitas
por São Pe. Pio de Pietrelcina [5] ao uso de caças pelas mulheres.
Dizem então que estas
normas só valeriam para a época deles, que “hoje
em dia as coisas mudaram” e coisas do tipo. Sinceramente, isto é o clássico
caso da desculpa esfarrapada. Este é o mesmo argumento que os modernistas usam
para não obedecer às normas da hierarquia da Igreja, se pudéssemos usar este
argumento como válido também não precisaríamos ter obediência as notificações
de condenações feitas ao comunismo,
por exemplo, notificações estas feitas até anteriormente as citadas
primeiramente. Como foi dito acima, quando a Igreja não se pronuncia
oficialmente sobre um assunto é de bom senso que procuremos a palavra de sacerdotes
santos e doutos, e estes citados não são “qualquer
um”, mas um cardeal da Santa Igreja, e um dos santos mais estimados de
nossos tempos. Respondendo a objeção: Pela dignidade, sabedoria e santidade do
Cardeal Siri e de São Pe. Pio é de altíssima confiança que as suas palavras são
verdadeiras, logo, servem para todas as épocas.
Desde já recomendo
muitíssimo que o caro leitor leia a notificação feita pelo Cardeal Siri, é uma
verdadeira aula sobre um assunto, de uma consistência lógica impressionante, e
podemos dizer também, profética, pois todos os males que ele mostrou que viriam
caso não fossem tomadas certas atitudes, infelizmente aconteceram, deturpando a
feminilidade, a maternidade e consequentemente as famílias. Ela pode ser lida
acessando este
link.
4ª Objeção: O Papa
São Nicolau I (810-858) aprovou o uso de calças pelas mulheres.
Usa-se
este argumento a partir de uma notificação do Santo Padre ao Rei Bóris da
Bulgária que diz o seguinte: “O fato de você ou sua esposa vestir ou não calças
não impede sua salvação nem leva a qualquer aumento de sua virtude". A questão é que quem usa este argumento normalmente
não conta a história por completo, é o típico caso de “texto fora do contexto é pretexto”. Esta é apenas uma das frases
contidas em uma carta-resposta do Santo Padre ao Rei Boris no ano de 866, em
que o Rei havia pedido conselhos a respeito de vários assuntos, pois ele e seu
povo tinham se convertido recentemente ao catolicismo. Peço ao leitor que leia
a carta na sua íntegra acessando este link: “Resposta do Papa Nicolau I as questões dos búlgaros”.
Um dos conselhos pedidos pelo Rei
Boris é em relação às vestimentas, visto que as de seu povo destoavam em alguns
aspectos das dos demais cristãos, uma dessas peças é femoralia , uma espécie de calça – como a mostrada na foto acima -
, e o Papa responde: "Consideramos
ser irrelevante o que você perguntou sobre femoralia; pois não desejamos que o
estilo exterior da sua roupa seja mudado, mas sim o comportamento do homem
interior, nem queremos saber o que estão vestindo exceto Cristo – entretanto,
muitos foram batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo [Gal 3, 27] – mas
sim como vocês estão progredindo na fé e nas boas obras. Porém, o que perguntou
preocupado com esses assuntos em sua simplicidade, isto é, por temer de que
isto se tornasse um pecado, por divergir dos costumes de outros Cristãos, e a
fim de que não tirássemos nada do seu desejo, nós declaramos que nos nossos
livros, calças [femoralia] são ordenadas para ser feitas, não para que as mulheres possam usá-las, mas que os homens
possam."
Lendo a carta completa você nota
o seguinte: O Papa explica que realmente na cultura cristã as calças são peças
masculinas, e que as mulheres não devem usá-las, mas dá uma tolerância para que o povo búlgaro
mantenha seus costumes de vestimentas, pois eles estão ainda no processo de adaptação a cultura cristã, e pede que
antes busquem a sua conversão interior, que se preocupem também com a vestimenta espiritual. É claramente o
caso da tolerância demonstrada também na argumentação sobre a placa do
Vaticano, tolera-se um mal menor por
saber que o grupo a quem se está referindo ainda não está com a fé e a cultura
cristãs arraigadas em si.
E além do mais, repare que a
femoralia ainda tem uma proteção parecida a um avental logo à frente, o
problema do uso de calças – como demonstrado no primeiro artigo – é que elas
deixam a mostra - por insinuação – as formas das partes íntimas femininas, esse
problema não havia na femoralia por causa deste avental.
Aliás, uma coisa
interessante, não sei se é falta de atenção dos que usam estes argumentos, ou o
que é, mas as objeções 3 e 4 se auto-anulam: Por que os ditos sobre o uso de
calças pelas mulheres do Cardeal Siri e São Pe. Pio são inválidos por serem
considerados “fora da nossa época”,
mas os do Papa Nicolau escritos há 1200 anos são válidos? É uma incoerência lógica
dessas pessoas tentarem usar argumentos contrários ao mesmo tempo, isso se
chama moral de conveniência, a
pessoa muda de opinião de acordo com o que mais lhe convém. E o pior, como foi
demonstrado, nem a citação do Papa Nicolau eles podem usar como argumento, pois
é uma citação fora de contexto. Respondendo a objeção: O Papa São Nicolau I não aprovou ou incentivou o uso de calças pelas mulheres, ele tolerou como sendo um mal menor por que o povo específico a que
ele se dirigiu ainda estava se adaptando a cultura cristã.
5ª Objeção: Santa
Gianna Molla usou calças, logo, é modesto que se use também. Este é o argumento
mais usado para tentar demonstrar que o uso de calças é modesto, mas ao mesmo
tempo é o que tem a resposta menos complexa. Todas as imagens em que Santa
Gianna aparece de calça são num ambiente montanhoso com neve, entende-se que
ela estava vestida assim para se movimentar melhor no ambiente, praticando um
esporte ou somente passeando, são situações que ela julgava necessário.
Há situações claras onde não é seguro que se use saias ou vestidos,
como, por exemplo, esquiar na neve, ou quando uma mulher trabalhe num local
como numa plataforma de petróleo. Novamente entra a questão da tolerância,
as calças não são roupas modestas, mas há uma tolerância para uma situação onde
se julga necessário o seu uso. Se é necessário
abrir mão de uma roupa modesta por causa de um entretenimento ou que uma
mulher trabalhe
num serviço tão pesado (como o do exemplo) é outra história, não podemos
julgar a consciência de ninguém quanto a suas necessidades, ainda mais de uma
santa, como nessa questão específica de Santa Gianna.
A questão aqui é
outra, o fato de Santa Gianna ter usado calças não as tornam uma vestimenta
modesta, pois roupas não mudam de forma mesmo que uma santa as tenha usado. A calça continua sendo uma peça de roupa que deixa a mostra – por
insinuação – partes do corpo feminino que não deviam ficar deste modo, e nunca trará
aspectos de feminilidade à mulher, ao contrário do que faz uma saia ou vestido
modestos. Respondendo a objeção: Santa Gianna usou calças, mas foram em
situações onde ela julgava necessário, isso não torna a calça uma peça
de roupa modesta.
Santa Gianna sempre
buscou o que é mais perfeito, quero então analisar essa questão por
outro ângulo: Você já viu alguma foto de Santa Gianna usando calças em
situações que não eram estritamente necessárias? Claro que não. Esse uso
foi exceção e não regra, ela usou em casos muito específicos em que sua consciência
achou necessário, então faço um desafio aos que gostam de usar esta imagem de
Santa Gianna para defender o uso das calças: Que tal se vestir como a santa
e usar saias e vestidos modestos no dia-a-dia? Que tal usar o exemplo dela
por completo e não só no momento que convém? Se for pra citar o exemplo de
Santa Gianna para falar de modéstia então a copie por completo, use
sempre saias e vestidos modestos, e se por acaso tiver que usar calças, que
sejam em situações realmente necessárias, do contrário, usar essa situação como
argumentação se torna apenas a já dita moral de conveniência.
Antes de terminar, apenas mais um exemplo de como o uso de calças pelas
mulheres sempre será imodesto. Em outra vídeo-aula sobre modéstia com o título:
“Modéstia,
como as mulheres devem se portar – Parte 1” [6] – que desde já
recomendo muitíssimo também – o Pe. Paulo Ricardo tem uma frase magistral sobre
como as calças nunca serão símbolo de dignidade para as mulheres, pois no
momento da vida onde ela quer deixar mais evidente a beleza de sua
feminilidade, que é no dia do seu casamento, ela irá querer usar um
vestido, e não uma calça, o padre diz: "Se
você mulher, acha que fica muito feminina de calças, por que no seu casamento
não usa calças? Vai de calças, casa de calças já que acha tão feminino
assim." Como foi dito na primeira parte do artigo, o uso de calças
pelas mulheres sempre deixará nelas uma imagem de sensualidade ou
masculinidade, mas nunca de
feminilidade.
E
terminamos do mesmo que no primeiro artigo, invocando a Rainha da Modéstia,
Nossa Mãe Maria Santíssima, num questionamento feito pelo Pe. Thomas Morrow a
respeito de como se vestir modestamente. Pediria ao caro (a) leitor (a) que
fizesse um séria reflexão sobre as ditas palavras, juntamente com os argumentos
colocados nos dois artigos:
"As mulheres devem
perguntar-se: “A quem estou procurando
agradar? A Deus ou ao mundo? Diz São Tiago: “O amor do mundo é abominado
por Deus” (Tg 4,4). Pensemos no modo
como se vestiria hoje a Mãe de Jesus, se fosse uma solteira de 25 anos:
Especulando, seria um exemplo daquilo que São Francisco de Sales desejava: “Eu, por minha parte, teria um grupo de
gente piedosa, homens e mulheres sempre
adequadamente vestidos, mas sem ostentação nem extravagâncias. Como diz o
provérbio, gostaria que elas estivessem "adornadas com graça, decência e
dignidade"”. [7]
Que
Nossa Mãe Santíssima, Rainha da Modéstia e Sede da Sabedoria ilumine nossas
consciências.
Tiago
Martins
Grifos
nossos.
Referências:
[1] Leia mais sobre o
assunto acessando este link: “Santos:
Sinais de contradição”
[2] Papa Bento XVI –
em Discurso
à Cúria Romana – 22/12/2005
Saiba mais sobre o
assunto acessando este link: “O
Missal de Paulo VI e a Hermenêutica da Continuidade”, de Pe. Paulo
Ricardo de Azevedo.
[3] Alguns exemplos: Tirinhas da Maria; A Formação da Moça
Católica; Teus Vestidos; Moda e Modéstia; Comunidade Mariana na Modéstia;
Tradição e
Modéstia nos passos de Maria.
[4] Notificação
concernente às mulheres que vestem roupas de homem - Cardeal Giuseppe
Siri – 12/06/1960
[5] São Pe. Pio de
Pietrelcina e a modéstia. Leia mais sobre o assunto acessando este
link:
[6] “Modéstia,
como as mulheres devem se portar – Parte 1”, de Pe. Paulo Ricardo de Azevedo
[7] Pe. Thomas Morrow
– Em “Namoro Cristão num mundo supersexualizado”, Ed. Quadrante. O capítulo do referido
livro no qual se encontra esta citação pode ser acessado através deste
link.
Ótimo trabalho, parabéns!
ResponderExcluirGostaria de indicar-lhe, um pequeno Ensaio intitulado "Reminiscência Sobre a Modéstia no Vestir 2", que talvez possa servi-lhe de alguma utilidade no seu frutuoso apostolado. Acesse aqui: https://onedrive.live.com/?id=8278C2ED5B87800A!206&cid=8278C2ED5B87800A
Salve Maria!